terça-feira, 30 de agosto de 2011



“Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver". (Marcos 12:44)


Amado(a), sempre ouvimos que Deus é o dono do ouro e da prata. É o soberano do universo e pode todas as coisas. Quem somos nós para termos a pretensão de darmos alguma coisa para Esse Deus Poderoso! De fato, Deus não precisa de nós, nem de nossas economias para ser Deus. Lemos adesivos em alguns carros que dizem: “Deus sem você continua a ser Deus. Mas você sem Deus não é ninguém”. É uma verdade incontestável: Deus É e pronto, mas nós carecemos de Sua Graça e misericórdia até mesmo para desfrutarmos o que Ele nos deu. Vejamos o caso de um milionário que aparentemente tem tudo. Entretanto, se padece de um mal, não pode acrescentar nem um minuto a sua vida, por mais que possa pagar fortunas aos melhores especialistas. Famílias que têm todo o poder, status e dinheiro não conseguem ter paz, harmonia, ou o respeito entre seus membros. Quantos filhos de famílias abastadas estão se perdendo na promiscuidade do mundo! Quantos pessoas lindas, ricas e talentosas estão infelizes!
Para entendermos esse paradoxo, precisamos compreender o sentido do versículo em epígrafe. Na passagem da viúva pobre, Deus nos ensina sobre desprendimento. Quem se dispõe a dar o que sobra, não demonstra o amor e o devotamento daquela viúva que tirou todo o seu sustento. Isso para Deus não demonstra apenas sacrifício, mas no ato sacrificial, a confissão de uma confiança tal e uma devoção impar, que não pode ser aquilatada quando retiramos daquilo que nos sobeja. Deus não precisa de nosso dinheiro, nem mesmo de nosso tempo, mas sendo um Deus de relacionamento, Ele espera que devotemos a Ele a devida atenção. Não é o valor do que damos, mas a forma como nos comprometemos com Ele e com a Sua obra.
Amado(a), o que você tem “ofertado” a Deus? Nem sempre é a oferta em dinheiro, em bens que Ele espera, mas parte de seu tempo e de sua dedicação à obra. Você tem oferecido a Ele as primícias de seu tempo, ou apenas tem cumprido religiosamente o papel de freqüentador de cultos? Há um ditado popular que afirma “se quiser que algo seja feito, peça a quem não tem tempo”. Vemos nas nossas convivências, tanto na igreja, que a sabedoria popular se aplica. Quem tem tempo sobrando nada faz para Deus ou mesmo para si, ao passo que aqueles que dedicam a primícia de seu tempo ao Criador conseguem administrar o que lhes sobra de tal forma que encontram tempo para tudo. Até para serem felizes!
Graça e Paz!

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