quinta-feira, 16 de junho de 2011




“De onde vêm as guerras e contendas que há entre vós? Não vêm dos desejos que guerreiam nos vossos membros? 2 Vocês cobiçam (desejam) coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras” (Tiago 4.1-2 )




Amado(a), quando falamos em guerra, pensamos sempre em um exército bem armado de um lado e de outro o adversário também organizado com soldados e estrategistas capazes de derrotar ou de fazer temer o lado oponente. Pensamos em guerra no seu sentido bélico, entretanto, a guerra é um sentimento de conflito que habita o coração e pode estar presente nos lares aparentemente tranqüilos, nas pessoas desarmadas. Ela se configura na própria luta interna que nos faz escolher um caminho diferente do que Deus planejou para nós. Ela é a briga desencadeada pelo sentimento de paz e harmonia que o Senhor desenhou para seus filhos na comunhão dos santos e a proposta do mundo que sutilmente provoca a dúvida. Há quem pense que a felicidade está em ter, está no consumismo e no poder em todas as áreas e isso provoca a instabilidade que tira a paz. A ausência da paz também pode ser entendida como guerra. É a guerra silenciosa que corrói o espírito e nos arma para o desentendimento entre nossos pares, nossos líderes, nossos irmãos. A guerra sutil que inicia na família, onde aparentemente nos sentimos protegidos, mas, por estratégia do inimigo, caímos nas ciladas criadas para nos desestabilizar, porque a família é a célula da sociedade.
Amado(a), nenhuma guerra começa na explosão das armas, ela começa no silêncio do nosso coração, nas estratégias do nosso pensamento e nos encaminha para a destruição. Essa guerra pode ser na nossa personalidade, nos nossos relacionamentos de trabalho, na família ou na sociedade. Mas todas as suas manifestações levam a um mesmo objetivo: desestabilizar a ação de Deus em nossas vidas e desmontar o plano salvífico. Contudo, precisamos saber que se nosso General é Cristo, a guerra já está ganha. Precisamos, portanto, assumir a posição de vencedores e começar vencendo a batalha no nosso espírito. O inimigo já está derrotado e sua estratégia é blefe, que só se impõe àqueles que não sabem a força que lhes foi conferida no Calvário.



Graça e Paz!

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