quinta-feira, 21 de abril de 2011



“Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;”(Provérbios 24:3).

Amado(a), edificar uma casa é construir um lar em bases sólidas. E, conforme nos ensina Salomão, isso só é possível com sabedoria. Hoje, com a banalização das relações, as pessoas acham simples realizar um casamento, montar uma casa, mas se esquecem de que ela não subsistirá às intempéries se nela não houver entendimento. A intempestividade tem sido a tônica das relações atualmente, na urgência de preencher as carências, de mitigar a solidão os casais não têm construído seus lares com alicerces sólidos. Falta-lhes sabedoria para entenderem que amor é uma construção e não um toque de mágica. Falta-lhes discernimento para perceberem que a idéia de amor, vendida pela mídia quase sempre com o objetivo de perpetuar uma sociedade consumista, tem sido a base das relações que não sobrevivem à primeira chuva. Vésperas dos dias dos namorados o que mais se podia ver era a falaciosa publicidade “Não passe o dia dos namorados sozinho(a)” ou “Quer arrumar um(a) namorado(a) antes do dia 12? Clique aqui”... Essa idéia do amor a La carte, ou em self service tem sido impregnada na sociedade e parece que a máxima “antes mal acompanhado do que só” tem prevalecido até mesmos em lares cristãos. Mas essa não é a orientação bíblica. A Bíblia recomenda esperar no Senhor e ser paciente nas crises. Com sabedoria se edifica o lar e com entendimento ele se mantém. Casais que sabem construir no dia-a-dia o seu lar envelhecem juntos desfrutando com harmonia o que muitos almejam conseguir em um toque de mágica. Por isso não se frustram. Bilhetes escondidos nas gavetas, declarações colocadas diante da mesa de trabalho, no computador, escritas no espelho, na porta da geladeira. Uma lembrança sem data específica, que não atende aos apelos comerciais. Um cuidado em agradar mesmo estando longe, um recado no celular sem momento programado, uma comida feita com carinho ainda que sem o glamour de restaurantes caros são exemplos de pequenos gestos que demonstram que o amor é reafirmado em pequenos gestos. Que não é coisa que se encontra nas baladas, nem se desfaz na primeira discussão. O amor descrito em Coríntios 13, vivido por aqueles que não se deixam seduzir pelas armadilhas do mundo não é amor de data comercial, não partilha de conveniências e não se firma em mentiras. Esse amor não acaba. Não é sazonal, nem instável. Sobrevive à falta de dinheiro, aos problemas inevitáveis. É como uma casa construída na rocha, não há tempestade que a derrube. E essa rocha só pode ser Jesus. Amado(a), você tem edificado sua casa na Rocha?
Graça e Paz!

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