domingo, 13 de fevereiro de 2011


Tiago diz que “aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” (Tiago 1:25).


Amado(a), o Sermão da Montanha, como ficou conhecida a ministração do Mestre aos seus discípulos no alto do monte, é o mais conhecido, menos entendido e menos praticado de todos os ensinamentos de Jesus.
Cristãos e ímpios têm tratado de forma negligente esses princípios e não se dão conta de que, assim como anunciou Mateus na introdução de seu Evangelho, o Sermão da Montanha é "o evangelho do reino" (Mateus 4:23). Não é simplesmente a exposição da lei e, pela sua natureza é evidente que suas bênçãos e princípios éticos não são atingíveis pelos não convertidos. Como deixou claro o evangelista: é um sermão destinado aos cidadãos do reino. Quem não vive a palavra no sentido atribuído por Jesus não alcança o significado desta lição, porque é sobre a salvação, e não sobre a reconstrução social que Jesus fala, portanto, quem não tem como meta a salvação e a cidadania no Reino dos Céus jamais poderá entendê-lo.
Algumas pessoas entendem o Sermão como um código moral importante, mas que não precisa necessariamente ser colocado em prática e, portanto, total e tolamente separado da cruz ou de um Cristo divino. Para muitos ele é apenas um tratado para recompor uma sociedade de uma época remota com problemas sociais. Ainda hoje vivemos problemas morais e sociais semelhantes ao do período em que Jesus exerceu seu ministério e embora muitos acreditem que a aplicação dessa lição seja impossível num mundo pecaminoso, para os interessados em ser cidadãos do céus não há como separar a vida em dois campos, um pessoal, e outro social. A ética ensinada no Sermão da Montanha não é destinada apenas a conduzir os relacionamentos pessoais, mas também para ser aplicada em todas as áreas da vida.
Não dá para separar o que interessa e o que não interessa na palavra de Deus e parar o evangelho para ajustá-lo ao nosso estilo de vida.
Assim como os fariseus da época tinham conseguido manipular o significado da lei mosaica, o fariseus atuais querem que o evangelho seja visto como um texto adaptável ao mundo. Por isso devemos atentar para o significado desse sermão que define a própria essência do reino do céu. Se ouvirmos e praticarmos esses ensinamentos nossas vidas poderão ser transformadas, nossos espíritos revigorados e nossas almas salvas. É disso que nos fala Tiago no texto em epígrafe. O evangelho de Jesus é o evangelho de liberdade, não contraria a lei e nos conduz ao Reino. Mas atenção: aqui se inclui os que ouvem, praticam e perseveram. Não os negligentes. De que lado você está?

Graça e Paz!

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