domingo, 14 de novembro de 2010


Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Salmos 32:3-5)


Amado(a), vemos que o salmista passava por dores na alma, e que sofria em conseqüência de seus pecados. Assim como Davi, também passamos por momentos de luta interior, porque somos confrontados com nossas falhas e nem sempre estamos preparados para tal. Quando nos calamos, ou buscamos justificativas para nossos erros, trazemos sobre nós o reflexo de nossas transgressões. O segredo é fazer como Davi: reconhecer que não somos perfeitos, que falhamos com nossos irmãos, com Deus e também conosco. O certo é que, se estamos nessa situação, de nada adianta orar, ou participar dos cultos, esperando o milagre acontecer. A chave da benção está em confessar os nossos erros e não mais repeti-los. O silêncio é mais contundente que um grito, porque fala sem voz que somos fracos e negligentes, quando se trata de admitir e deixar o pecado. Quando confessamos a Deus nossos pecados, quando vamos até o irmão ofendido, ou até mesmo quando dizemos a ele que estamos feridos, permitimos a ação de Deus em nossa vida. Sabemos que somos fracos, que carecemos da graça de Deus para superar nossas limitações e que, da mesma forma que estamos sujeitos ao erro, também podemos nos redimir e recomeçar fazendo as coisas da forma correta, pois assim disse o salmista “Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano”. Perdoar as falhas dos outros é reconhecer que também precisamos de perdão, porque Deus não nos imputa culpa. Ele apenas espera que superemos o silêncio e nos esforcemos para tratar o próximo como gostaríamos de ser tratados.
Graça e Paz!

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