domingo, 24 de outubro de 2010


Olha, SENHOR, porque estou angustiada; turbadas estão as minhas entranhas; o meu coração está transtornado dentro de mim, porque gravemente me rebelei; fora me desfilhou a espada, em casa está a morte.
(Lamentações 1: 20)


Amado(a), o profeta Jeremias exprime no livro de Lamentações a dor pela destruição de Jerusalém e os sofrimentos do povo, pela fome, espada, miséria e opressão. Esse livro em forma de poema foi escrito no tempo do cativeiro e relata a dor pelo abandono da cidade de Jerusalém. Com a tradução para o português, a beleza da poesia se perde, mas a essência da palavra permanece, pois a finalidade do livro é ensinar o povo a não desprezar o castigo de Deus, nem fraquejar quando receber Dele a justa punição. O profeta nos ensina a voltar-nos para Deus e, arrependidos, confessar os nossos, esperando pelo perdão e o livramento.
Nesse versículo ele faz alusão ao estado em que se encontrava a cidade de Jerusalém e como o povo de Deus se encontrava por conta de sua rebeldia e desprezo às orientações do Senhor. Essa alegoria serve também para quem deixa os caminhos do Senhor para seguir outros conselhos, não importa quão inocente possa parecer. Desobediência sempre traz conseqüências, por isso o profeta clama: “Venha toda a sua maldade diante de ti, e faze-lhes como me fizeste a mim por causa de todas as minhas transgressões; porque os meus suspiros são muitos, e o meu coração está desfalecido”. (Lamentações 1: 22). Muitos são os que sofrem porque transgrediram, muitos são também os que sofrem porque recebem a maldade alheia. Mas o o profeta continua dizendo: o bem que Deus tem preparado para os Seus não será retido. Espere, pois, no Senhor que Ele a Seu tempo lhe concederá os desejos de seu coração. Às vezes o livramento de Deus vem de onde menos esperamos, vem por meio daqueles a quem amontoamos brasas, vem na presença de quem desprezamos, de quem rejeitamos ou fizemos chorar. Deus usa o inesperado, usa até mesmo aqueles que nos jogam na cisterna para nos fazer governadores. Mas, assim como José, antes é necessário aceitarmos a provação, sem nos rebelar, é necessário governar primeiro o nosso espírito e não aceitar as tentações do mundo, para depois recebermos de Deus a recompensa de nossa persistência e confiança na Sua promessa.
Graça e Paz!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário!

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...