sábado, 18 de setembro de 2010

A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. (Ezequiel 18: 20)




Amado(a), em geral nos preocupamos mais com os sintomas do pecado do que com o pecado propriamente dito. O pecado nos faz perder o foco, sair do alvo e isso traz conseqüências as mais diversas em nossas vidas. Mas o que ocorre é que focamos nossa atenção nessas conseqüências e nos esquecemos de abordar e refletir sobre a origem. Se nossa vida profissional vai mal possivelmente nossa vida financeira também não vai bem. Pode ser que tenhamos sucesso financeiro, mas somos frustrados profissionalmente porque não fazemos o que nos agrada. Nossa conta bancária não está no vermelho, temos fartura e desfrutamos de luxo e conforto, mas há uma insatisfação que nos incomoda porque há algo de ilegal e/ou imoral na fonte de nossa riqueza. Isso é pecado e traz conseqüências. Pode ser que tenhamos um bom emprego, uma salário razoável que nos permitiria viver confortavelmente, mas o salário sempre acaba antes do final do mês, sem que tenhamos cumprido com nossos compromissos financeiros, ou que tenhamos suprido as nossa necessidades materiais. Muitos não se dão conta disso, mas é bem possível que a resposta esteja no pecado de não administrar bem os nossos recursos. Isso significa primeiro devolver a Deus a a primeira parte e o dízimo devido, depois pagar os nossos credores, mesmo que seja uma quantia insignificante. Em geral, quem não honra seus compromissos com os homens, também não é fiel a Deus, ou vice-versa. A conseqüência é um desacerto financeiro constante, independe do volume da receita, as despesas sempre serão superiores e sempre haverá algo faltando. Isso é cíclico. Mas aquele que honra seus compromissos em todos os sentidos nunca terá necessidade. Isso é promessa de Deus.
Se o pecado é na área pessoal, isso reflete na vida emocional, sentimental, nos relacionamentos. Podemos viver cercados de pessoas e continuar nos sentindo vazios e solitários, porque escondemos o pecado em nossos relacionamentos e não nos retratamos. Se temos pensamentos impuros, se defraudamos o nosso próximo, se não honramos os compromissos assumidos ou se somos intempestivos para assumir um compromisso ao qual não valorizamos, certamente isso nos trará conseqüências. Vemos os sintomas, a depressão, solidão, doenças psicossomáticas, angústias, mas não atacamos a causa: nossa falta de perdão ou de fidelidade.
Entretanto, como afirma Ezequiel, nossos pecados não podem ser atribuídos aos nossos pais ou companheiros. Somos responsáveis por ele perante o Senhor. É preciso, antes de tudo, fazer uma auto análise e ponderarmos sobre que comportamento nosso tem atraído o que temos como sintoma do pecado. Possivelmente o inimigo vê em nós uma casa arrumada e pronta para que ele faça morada. Se damos a ele esse conforto e um ambiente propício ele se instala e aí passamos a fugir do alvo, porque Deus não habita em casa que não seja santificada.
Amado(a), o que em você tem atraído a ação do inimigo? Quais têm sido os seus comportamentos cíclicos que fazem com que você saia do alvo e viva em eterna insatisfação? É preciso constatar onde está a causa e não apenas combater os sintomas. A boa notícia é que Deus pode transformar sua vida, se você der autorização. Mas para isso é preciso que você obedeça a voz de Deus, que escute os Seus profetas e que não dê mais espaço a nenhum espírito que venha desviá-lo(a) do foco. A escolha, como sempre, é sua! Veja o que diz Ezequiel 18: 19 “Porque o filho fez juízo e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso, certamente viverá”.
Graça e Paz!



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