segunda-feira, 7 de junho de 2010


O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. (I Coríntios 13: 4)

Amado(a), o apóstolo Paulo está nos falando neste texto sobre a característica sobremodo excelente do amor. O amor como é conhecido pelo mundo não se assemelha a esse amor descrito pelo apóstolo. O amor não é um sentimento, ao contrário do que o mundo ensina. O amor é uma decisão é uma atitude. Uma busca de aceitar e de compreender, ainda que as circunstâncias digam não. Amar pressupõe aceitação de diferenças, determinação em superar conflitos. E o primeiro passo para compreender esse amor é amar a si próprio com o amor de Deus. Fazendo também ao outro o que se espera para si. O amor visto dessa forma é construído aos poucos, sem a urgência mundana, com a certeza de Deus e sem a inconstância do homem. O amor tudo suporta, porque não é um sentimento como a raiva, que, felizmente, vem e passa. O amor não é invejoso e não se porta com leviandade, afirma Paulo. Isso significa que quem ama com o amor aqui descrito não busca o que é melhor para si, sem considerar o outro. Isso é paixão, um sentimento que, não contido, extrapola os sentidos e não atenta para o outro, apenas para a sua satisfação. Mas o amor, como ação e construção, respeita e se alimenta do bem estar do outro.
Amar consiste em entender o outro. Em fazer de tudo para poder ajudar o próximo. Amor não é só sentimento, assim como o perdão não é só sentimento. Isto porque todo sentimento depende do outro: Mas o amor não é um sentimento porque ele não é circunstancial. Não depende das circunstâncias externas. Sentimentos são circunstanciais. Amar é uma decisão, é uma ação. Contudo, se decidimos amar, isso não quer dizer que excluímos os sentimentos e as emoções. A diferença é que no verdadeiro amor não agimos por sentimentos e emoções, mas, agimos conforme o que acreditamos ser nobre e passamos a experimentar sentimentos e emoções também nobres. Não almejamos os nossos interesses, mas somos pacientes para esperar que o outro receba o nosso amor. O amor, como entendido pelo mundo tem tempo definido e se manifesta apenas de acordo com os interesses de um. Não considera o outro: é como aquela máxima “se um não quer dois não brigam”. Amor, conforme define Paulo não é infinito enquanto dure, porque ainda que um não queira ele existe, independente desse querer. A diferença é que aquele que não escolheu, não fez essa decisão não vai conhecer o que é amor. Assim, vai viver perseguindo o que o mundo nomeia como amor e jamais encontrará o que procura. Isso porque o amor é uma decisão consciente.
Graça e Paz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário!

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...