segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Maná: Palavra Diária para Edificação


“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!
Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. (Jeremias 17: 5-6).

Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto. ". (Jeremias 17:7-8).


Amado(a), o profeta Jeremias nos apresenta duas situações distintas e as suas conseqüências para a vida do homem. Vemos aqui dois grupos de pessoas diferentes, o primeiro é formado por aqueles que confiam na carne, confiam no homem, enquanto o segundo confia em Deus, busca a direção do Espírito Santo. O Senhor tem falado conosco nesses dias, tem chamado nossa atenção para um posicionamento e nessas palavras do profeta somos conclamados a nos enquadrar. A que grupo você pertence? Em quem você tem confiado? Em você mesmo, nos desejos de sua carne que direciona suas ações e reações, ou na orientação do Senhor, segundo a Sua palavra?
Se analisarmos bem os dois parágrafos veremos que as boas novas estão relacionadas ao segundo grupo. Aquele que confia no Senhor é bendito. Observe que o profeta faz uma analogia a uma árvore plantada junto às águas. Ela estende suas raízes para o ribeiro. Raízes são as coisas que construímos, são as nossas bases, o nosso ponto de referência. E o ribeiro é algo externo a nós, mas que nos nutre e nos refrigera. Uma planta que cresce ao lado de um ribeiro é uma planta saudável e que frutifica, pois busca para suas raízes os nutrientes necessários para que cresça fortificada. Eis porque o profeta chama de bendito a esse homem e em contraposição afirma que maldito é aquele que confia na carne. A carne é tudo aquilo que representa os desejos do homem natural, que não eleva, que beira ao instintivo. Quem confia na carne se aparta do Senhor e se deixa dominar pelas concupiscências e pelos prazeres efêmeros. Por isso, o profeta, para mostrar a conseqüência dessas atitudes, faz uma analogia com a tamargueira. Essa planta típica da região do Líbano simboliza a pessoa desamparada, sem ter a quem recorrer no deserto.
Aqueles que se entregam à carne, que não ouvem as exortações dos profetas de Deus e cauterizam sua consciência, fechando seus ouvidos para a voz do Espírito, certamente se firmam em seus desejos e acabam se isolando no deserto criado pela sua insensatez. Frequentemente se frustram, pois tomam atitudes intempestivas de resolver seus problemas sem ouvir o Senhor, guiando-se pelos próprios pés. A conseqüência disso é a sensação de solidão e de vazio, porque afastam de si os ribeiros de águas frescas que nutrem e fortificam, impedindo a frutificação.
Amado(a), onde você tem lançado suas raízes? Em terras banhadas por um ribeiro, ou em areia movediça que o faz afundar cada vez mais?
Graça e Paz!

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