sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Maná: Palavra Diária para Edificação



“Em recompensa do meu amor são meus adversários; mas eu faço oração.”(Salmos 109:4)

Amado (a) quantas pessoas não viveram a experiência de terem recebido a ingratidão e a hostilidade em troca de seu amor, ou de sua atenção. Quantas vezes fazemos o bem a uma pessoa e recebemos em troca o desprezo, a desatenção ou até mesmo a perseguição sem causa. Ainda assim, como cristãos devemos seguir o exemplo e o ensinamento de Jesus: perdoar setenta vezes sete. Não existe limite para o perdão. Foi o que Jesus quis dizer quando Pedro lhe perguntou até quando deveria perdoar seu irmão, se até sete vezes. E Ele responde: “Eu lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete".(Mateus 18: 21-35). Deus perdoou tantas coisas ao nos conceder o dom gratuito da Salvação em Cristo, que qualquer ofensa que outro ser humano possa praticar contra nós, é insignificante se comparada à Sua graça. Perdoar é o mínimo que podemos fazer, quando refletimos sempre acerca da bondade divina que tem sido derramada em nossas vidas.
Somos humanos e Deus compreende essa humanidade porque é Pai de misericórdia. Entretanto, recebemos uma natureza nova por meio da fé. Jesus é nosso Salvador e nosso referencial de humanidade. Ele conhece os pensamentos dos homens e é lá, nos pensamentos, que acontece o verdadeiro perdão – “Todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4.13), por isso de nada adianta perdoar de boca e não de coração. O perdão genuíno se baseia na natureza da oração na igreja. (Mateus 6:14-15) e o Senhor Jesus deixa claro a onipotência da oração em nome de Cristo. Isso significa que o pleno perdão entre todos os membros é o que desencadeia a graça de Deus entre o seu povo. É necessário que perdoemos as pessoas que nos devem com a mesma misericórdia e generosidade com que Deus nos perdoa sempre. O perdão tem o poder de absolver o homem que feriu e o homem que foi ferido, trazendo assim a manifestação da cura na alma do homem. Em vista disso o salmista afirma que, apesar de ter recebido, em pagamento ao seu amor, a ingratidão, ele retribui em oração em favor daquele que não sabe reconhecer a graça e a misericórdia do Senhor e não vive os ensinamentos de Cristo.
O Perdão é a voz dos que aprenderam a linguagem do amor. E só que ama com amor de Cristo sabe retribuir o mal com o bem. E não há bem maior do que uma oração em favor dos adversários.

Graça e Paz!

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