terça-feira, 19 de maio de 2009

Palavra Viva: Palavra Diária para Comunhão




“O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina.” (Provérbios 13:24).


Amado(a),

Quem ama seu filho, o corrige. Não fazer uso da correção é uma forma de fazer o mal ao próprio filho, mas corrigir desde cedo é prova de amor. Do aramaico “shivta” traduzido para o hebraico “shevet” que significa vara, bastão e cujo verbo “shavat”, significa bater, compõe o texto acima como forma de correção. Então a correção muitas vezes passa por uma ação que o mundo hoje nega ser necessária: corrigir usando “uns tapas”, muitas vezes essenciais para entendimento do processo de disciplina. Deixar os filhos à mercê de si mesmos, ignorando sua desobediência, não corrigindo as falhas de forma imediata e firme e encontrar desculpas para todos os erros cometidos como, por exemplo, “Coitado, tenho de ter paciência porque meu filho acaba de passar pelo divórcio dos pais” ou “devo desculpar suas falhas porque ele não tem pai ou mãe” e assim por diante, são formas simplistas de enfrentar comportamentos inadequados que levarão o filho mais adiante, a sofrer as conseqüências da omissão de seus pais.
Muitas vezes negar o erro do filho é negar a própria incapacidade e inabilidade em direcionar a vida do mesmo. Então, negamos diante de todos e de nós mesmos que nossos filhos têm defeitos. E se alguém, mesmo próximo, nos aponta alguma falha de nossa cria, certamente não aceitaremos e rejeitaremos qualquer conselho a respeito do erro. Os pais que amam começam a disciplinar nos primeiros meses de vida, logo após o nascimento daquele pequeno ser que rapidamente aprendeu a ser o centro das atenções, movendo toda família a seu favor. Então crescem, e quando erram, muitas vezes não queremos aceitar suas falhas e buscar a correção imediata para o bem deles. Se não corrigirmos, o mundo o fará; e o fará de forma cruel e sem amor. Por isso não corrigir enquanto são nossa responsabilidade é não fazer o melhor, é largá-los a própria sorte e permitir que a indisciplina traga sofrimento e dor no futuro. É tirar de nossos filhos a chance de tornarem-se adultos sábios e fortes.
O ponto chave da criação dos filhos é o amor, onde reconhecemos primeiramente nossa incapacidade em ensinar tudo de forma correta, depois aceitamos o fato de que nosso filhos são humanos e, portanto falhos, em seguida confessamos nossa inabilidade ao Senhor e então entregamos a Ele a solução para que a disciplina seja aplicada de forma correta e eficaz.

Deus lhe abençoe!

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