sábado, 14 de março de 2009

“Porque a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos de suspiros; a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem.” (Salmos 31:10).



Amado(a), quantos de nós podemos repetir, como Davi, esse versículo? Por intermédio dele vamos refletir sobre como pode alguém professar sua fé em Jesus e ainda permanecer no pecado? Como cristãos declaramos que somos livres do poder do pecado; que nosso alvo é Jesus, mas se permanecemos no pecado, se nossas iniqüidades fazem separação entre nós e o Espírito Santo, não podemos testemunhar que a cruz nos redimiu totalmente da escravidão. A nossa vida está gasta de tristeza porque continuamos amarrados à luxúria, a velhos hábitos, a ressentimentos e amarguras. Afirmamos com nossas bocas que o poder de Cristo liberta da iniqüidade, mas não abandonamos nossos pecados íntimos.
Saímos da igreja convencidos de que precisamos nos libertar das garras do pecado, no entanto não praticamos o aconselhamento, não aceitamos na prática o sermão. Assim, não há oração que possa nos ajudar. O pecado continua emaranhado ao redor de nossos corações como uma serpente, que controla toda nossa vida. E desse modo acabamos trazendo sobre nós uma carga agonizante de culpa e condenação. Lembremos o que disse Paulo aos Romanos 6:1-2: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo algum. Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" é preciso, amado(a) entendermos que "Recebemos essas bênçãos inacreditáveis em Cristo: fomos batizados nEle, sepultados e ressuscitados com Ele, amoldados à semelhança de Sua morte. Portanto, como poderemos permanecer no pecado?” Se fazemos essa opção, é certo que também permaneceremos sob o jugo do inimigo e em tristeza constante. Nada prospera em nossa vida porque, quanto mais tempo consentimos com o pecado, mais forte ele se agarra a nós.
Com o tempo, perdemos o discernimento, e não mais percebemos a diferença entre o certo e o errado e nos tornarmos resistentes aos sermões. Nosso interesse pela leitura da palavra diminui, nem mesmo para os devocionais que nos chegam com estudos prontos encontramos tempo para ler, apesar de encontrar tempo para tantas outras coisas que sutilmente nos tiram a comunhão e não nos levam à edificação.
Quanto mais tempo permanecemos no pecado, maior será o perigo do nosso coração se endurecer.
A Bíblia nos diz que todo aquele a quem o Senhor ama é por Ele corrigido, por isso Ele usa pessoas, coisas, lugares para nos fazer enxergar o erro, se nosso coração estiver aberto a isso. Mas simplesmente admitir o pecado não é suficiente. É preciso buscar forças para deixar o pecado. Quando permanecemos no pecado, experimentamos um esvaziamento constante da paz e da força, como afirma o salmista no texto em epígrafe.
Observe amado(a) como está sua vida. Se você não consegue vencer a tristeza, se os problemas são recorrentes, se não consegue alcançar seus objetivos, se sempre volta ao passado que lhe acorrentou, repare onde está o seu pecado.
Ele é o motivo da sua depressão, do sua insatisfação, da sua insegurança e vazio. É a razão de o sorriso de seus lábios não se harmonizar com os seus olhos. Porque seus olhos não estão nas coisas de Deus, mas preso ao pecado de sempre. Você não consegue dormir em paz porque o peso da culpa está sobre seu sono, se guarda um pecado em oculto. Qual é o seu pecado? Uma vida promíscua? A mentira nos relacionamentos? Uma dívida não paga? Um apego a coisas ou pessoas do passado? Uma mágoa retida?
Busque o temor de Deus e quando ele tiver se apoderado totalmente de você, então perceberá as conseqüências do pecado e verá que o tempo todo Deus tem sido misericordioso enquanto trabalha em você, cumprindo o que Ele prometeu: libertá-lo do domínio e da escravidão do pecado. É por isso que Ele chama a sua atenção de todas as formas. Não percebe?
Graça e Paz!

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