segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Palavra Viva: Palavra para Comunhão



“Vem,embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã”. (Provérbios 7:18)

Ao contrário do que muitos pensam, o amor não é um sentimento que acontece por obra de um cupido, o amor é um sentimento que vem de Deus, porque Deus é amor. E o amor cristão precisa ser desenvolvido e demonstrado no dia-a-dia por todos, para que possamos alcançar os perdidos para Deus.
É pelo amor que realizamos a obra missionária e evangelizamos. Por meio do amor, podemos louvar e adorar a Deus em espírito e em verdade.

Mas é preciso conhecer quais são as palavras que traduzem o amor, para entendermos como o amor é conhecido pelos seres humanos. São quatro as palavras gregas que se referem ao amor: Eros (amor físico, sexual), Storge (amor familiar), Philos (amor fraterno) e Ágape (amor incondicional, ou amor de Deus).
O mundo, cada vez mais comprometido com as armadilhas de satanás, que desde o princípio tenta distorcer os propósitos de Deus, dá ênfase ao amor “Eros”, um amor que toma, que não se preocupa como o outro se sente. É um amor de posse, de busca de prazer. O versículo em epígrafe exemplifica o amor Eros, na Bíblia,
Eros é o amor totalmente humano, carnal, voltado para a sensualidade e a busca do prazer. Nossa sociedade hoje está erotizada, desde a infância as crianças já são despertadas para esse tipo de amor, por influência das músicas e dos programas de TV. O Eros, embora se apresente como amor pelo outro, configura-se, na verdade, muito mais como amor por si próprio. Pode até incluir algum sentimento verdadeiro, mas é, basicamente, movido pela atração física, pelo desejo sexual e expectativa de satisfação pessoal. Em geral, quando esse tipo de amor predomina, a relação não se sustenta por muito tempo, pois, quando as características que despertaram o interesse desaparecem, o amor morre. Esse tipo de amor só quer receber. O pouco que ele dá é com o intuito de receber algo em troca. Dá atenção, porque quer atenção. Mas, se um dia deixa de ter essa atenção, por algum motivo, age reciprocamente. Trata como é tratado. Infelizmente, muitas pessoas escolhem o companheiro ou companheira com base apenas no Eros. Há ênfase nas relações físicas, o que prejudica o amor genuíno.
Relacionamentos construídos apenas sobre bases físicas e eróticas, em geral, têm vida curta. Mas um relacionamento firmado em bases sólidas, em que ambos buscam se conhecer, aceitando as diferenças é consolidado, e o compromisso assumido não é banalizado, por isso cresce com tempo, à medida que os problemas e desafios aparecem.
Amado(a), se você casou-se (formal ou informalmente) na base do Eros, apenas, saiba que o amor pode crescer na medida em que você o cultivar, porque ele não é um sentimento instantâneo como se apregoa no mundo, mas um sentimento que cresce quando nos dispomos a aperfeiçoá-lo.

Deus lhe abençoe!

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