quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

“Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto”. (Jeremias 17:7-8)




Balanço

Amado(a), fim de ano é tempo de balanço. É tempo de mexermos em nossas gavetas e de fazermos uma faxina. Mas sabendo que a verdadeira e eficaz limpeza é aquela que fazemos em nossos corações. É tempo de contabilizar nossas bênçãos, de verificar os motivos de nossas perdas. Para saber como agir no próximo ano faça as seguintes perguntas: neste ano que hoje finda eu fui mais vezes à casa de Deus ou a lugares nos quais Ele não entraria? Eu fui fiel e leal com meus amigos, bem mais do que os desprezei? Eu abençoei mais do que magoei? Eu disse aos meus pais, aos meus irmãos e aos meus filhos o quanto eu os amo, ou eu banalizei essa declaração fazendo-a repetidas vezes a pessoas com as quais eu sequer convivi ou procurei amar verdadeiramente? Eu retribuí com amor e atenção o amor e o carinho que me deram, ou julguei que o dinheiro pagaria minha dívida? Eu respeitei o sentimento de meus semelhantes, comportando-me com eles como eu gostaria que fizessem comigo, ou eu fui arrogante e insensível, trazendo mais lágrimas do que sorriso aos que conviveram comigo? Eu falei do amor de Deus para as pessoas, orando e perseverando em oração para que elas se convertessem a Deus, ou apenas mostrei que a Igreja é um bom lugar para se ir aos domingos, quando não se tem outro programa melhor? Eu dei testemunho de cristão aos meus amigos, colegas e familiares, pregando com minhas atitudes, ou apenas vesti uma couraça de “crente” e saí por aí mostrando como um cristão não deve se comportar? Os amigos que fiz ao longo do ano, ainda constam em minhas relações, ou apenas em meus álbuns de fotografia? Eu fui fiel a Deus e as pessoas com as quais me comprometi, ou agi como se Deus e as pessoas fossem apenas um objeto de uso pessoal, descartável e transferível, quando eu não os quisesse por perto? Eu tive um verdadeiro encontro com Deus, ou fiz apenas parte de mais um evento social? Eu mostrei ao mundo que sou nova criatura, ou termino o ano fazendo as mesmas coisas de sempre? Eu paguei minhas dívidas a Deus e aos homens, como uma pessoa digna e honrada, ou continuo achando que não devo nada a ninguém, nem mesmo amor e consideração?
Feitos esses questionamentos, contabilize agora suas vitórias e suas perdas: as pessoas que estiveram ao seu lado no início do ano são as mesmas que estão agora, ou você já as perdeu, por negligência, por descaso e insensatez? Os amigos de hoje são os mesmos, ou você nem se lembra quem eles eram? O seu lar foi edificado, restaurado e abençoado pelo Senhor, ou maculado pela sua infidelidade e inconstância? Sua vida financeira melhorou porque você foi fiel a Deus e Ele o abençoou, ou você espalhou seus ganhos em festas e futilidades? Quando você recebeu uma bênção de Deus, aonde foi comemorar: em um culto de ação de graças entre os irmãos que oraram e jejuaram pelo seu pedido, ou entre mundanos, nas rodas dos escarnecedores? Quando você esteve só e sem dinheiro, foi buscar abrigo e ajuda entre os irmãos que compartilham da mesma fé. E quanto se sentiu seguro e com a carteira cheia, com quem compartilhou?
Amado(a), isso não é uma previsão astrológica, mas é um check list necessário para que você saiba como será seu próximo ano. A lei da semeadura é certa: aquilo que o homem plantar, isso também colherá.
Quando, à meia-noite, o mundo estiver comemorando mais uma virada de ano, olhe bem nos olhos de quem você for abraçar, mas, sobretudo, olhe bem para dentro de si mesmo(a) e pergunte-se: é aqui que eu devo estar? Jesus estaria aqui comigo? Se você é verdadeiramente nascido(a) de novo sabe que não tem do que se envergonhar. Mas se apenas passou pelo ritual, sem se transformar, sem realmente conhecer Aquele que transforma, então não está apto(a) a cear com Ele. Fique apenas nas festas do mundo. Mas se sente que ainda há tempo de se transformar, deixe o velho homem, mude de atitude, não se envergonhe e nem envergonhe a Igreja do Senhor.
Não fique morrendo de fome. Ainda há tempo de voltar para Cristo. Ele não está pregado na cruz. Está de braços abertos para receber aqueles que querem cear com Ele e iniciar um ano de bênçãos, vitórias e conquistas para o Reino de Deus.



Graça e Paz!

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