O texto em epígrafe é um
fragmento da conhecida parábola do semeador. Os espinhos simbolizam o mundo, ou
o terreno mundano, que sufoca a palavra de Deus. A metáfora dos espinhos vem
nos mostrar que os espinhos cresceram e sufocaram a palavra, considerando que os
espinhos são os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas que sufocam a
palavra e não oferecem condição de uma vida plena porque são iludidos. O
apóstolo Lucas nos mostra que os espinhos crescem junto com a palavra, como o
joio que cresce no meio do trigo, entrelaçando suas raízes. Assim é com a palavra
semeada entre os espinhos. Ao arrancarmos o joio, arrancamos também o trigo. As
raízes da palavra não se firmam, entrelaçadas na raiz do mundo que a sufoca. As
riquezas e os deleites da vida sufocam a palavra de Deus e não deixam que ela
crie raízes fortes. Deus não nos deu vida para os deleites deste mundo, mas
para nos deleitarmos nele. Estamos vivendo uma época em que prevalecem os
amigos dos deleites e em que poucos se comportam como amigos de Deus. Jesus nos
ensina a não semear entre espinhos, e reitera o que já dizia o profeta Jeremias.
Porque assim diz o Senhor aos homens de
Judá e a Jerusalém: Preparai para vós o campo de lavoura, e não semeeis entre
espinhos. Jeremias 4:3
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