Essa palavra dirigida
à Igreja de Sardes, uma Igreja que ainda preservava uma certa aparência, e que
mantinha a reputação de ser forte e ativa, no entanto estava repleta de falhas e
já estava quase morta. Sabemos que o processo de morte de uma Igreja não acontece
de um dia para outro. É um processo lento e que pode nem ser percebido, pois as
negligencias, as pequenas falhas e até mesmo os pecados vão tomando conta e se
tornando aos poucos algo natural e tolerável. Quem vê pode até pensar que nada
há de errado, mas nem sempre a aparência revela o que está por dentro. O homem
vê o exterior, mas Deus vê o coração e conhece de fato o estado de cada Igreja
e de cada membro. A Igreja de Sardes tinha a reputação de ser ativa e viva, mas
Jesus sabia que estava quase morta. Ele não fala de perseguição romana, nem de
conflitos com falsos judeus. Ela estava inerte, tomada pela indiferença e
apatia, embora gozasse de boa fama. Jesus não se deixa enganar, Ele sonda nos
corações e conhece cada um profundamente. Ele sabe que também no meio de uma
Igreja moribunda há algumas pessoas fiéis. Isso nos mostra que independente do
comportamento da congregação, seremos julgados individualmente e cada receberá
segundo o que plantou. Precisamos ficar atentos e vigilantes. Essa é a mensagem
de Deus para cada um de nós neste momento. Não sabemos quando Ele virá. Sabemos
que virá como um ladrão. Mas como Deus misericordioso Ele ainda nos dá uma
chance de reavivarmos o que está morto. Lembremo-nos, pois do que nos diz o
sábio em Provérbios 15:3
.
Os olhos do Senhor estão em todo lugar,
contemplando os maus e os bons.
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