Nessas palavras
dirigidas à Igreja de Pérgamo, o Senhor convida a todos os homens ao arrependimento
de seus pecados. Pérgamo era uma cidade totalmente povoada por adoradores dos
falsos deuses. Por isso foi citada na carta como lugar onde estaria o trono de satanás.
Ela representa o período da história cristã em que o satanás se infiltraria
entre o verdadeiro povo de Deus sob a aparência da religiosidade com o objetivo
de seduzir e de confundir o povo, levando-o a perverter a verdadeira fé. A mensagem
dessa carta prenuncia o grande declínio espiritual e o comprometimento com o
erro, o que, constatamos hoje, tem levado à apostasia de muitos cristãos.
Relembrando a História, vemos que depois de se tornar Imperador Romano,
Constantino, dizendo-se convertido ao “cristianismo”, jamais abandonou os
rituais e adorações do paganismo. Ele atribuiu a sua vitória ao “deus
sol-invictus” e juntou rituais pagãos às festas cristãs, seduzindo o povo de
Deus. O cristianismo defendido por Constantino nada tinha a ver com a fé
defendida pelo verdadeiro povo de Deus, por isso muitos foram batizados sem
conseguir abandonar inteiramente os velhos costumes e doutrinas trazidos das
religiões pagãs. Assim a pureza do evangelho de Cristo foi aos poucos se
corrompendo com as falsas doutrinas ensinadas por aquelas religiões. Mas a
mensagem da carta em epígrafe traz um chamado ao arrependimento e uma
advertência àqueles que, pensando estar se aproximando de Deus, têm abraçado
falsas doutrinas condenadas por Ele. Lembremo-nos, pois do que nos disse o
profeta Isaías 11:4:
Mas julgará com justiça aos pobres, e
repreenderá com equidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de
sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio.
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