Todos nós sabemos que sem a língua não
poderíamos nos comunicar de maneira oral. Mas Tiago nos lembra que também é
pela língua que contaminamos as nossas relações e que esse pequeno órgão é de
suma importância na nossa vida com Deus e no processo de crescimento espiritual.
Jesus afirmou que a boca fala daquilo que está cheio o coração. Platão afirmou
que a palavra é Pharmakon. Fazendo uma analogia com que se encontra em uma
farmácia, ele afirmou que a palavra pode ser remédio, veneno ou cosmético.
Assim, o falar maldoso causado por uma língua afiada, proveniente de um coração
ainda endurecido é veneno que pode matar, contaminar pessoas e relações. Quando
a fala é motivada por satanás ela vem contaminada de amargura, ciúme, ambição,
inveja, desejos egoístas e maldosos. E quando é motivada por Deus, vem cheia de
pureza, paz, misericórdia, mansidão, sinceridade, amizade e benignidade. Quando
Tiago usa duas metáforas para descrever a habilidade da língua em 'refrear todo
o corpo', relacionando o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio, ele explica
que qualquer uma das menores partes é capaz de controlar a direção e as ações
de todo conjunto. Vemos vários exemplos na Bíblia e na vida secular de como uma
palavra (mal)dita provoca guerras e estremecimentos de relações. Mas Tiago nos
lembra de que a língua pode ser um instrumento de bênção ou de destruição, por
isso afirmou que ninguém pode se dizer religioso sem primeiro refrear sua
língua.
A língua benigna é árvore de vida, mas a perversidade nela deprime o
espírito. Provérbios 15:4
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