segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Tiago 3:6


Todos nós sabemos que sem a língua não poderíamos nos comunicar de maneira oral. Mas Tiago nos lembra que também é pela língua que contaminamos as nossas relações e que esse pequeno órgão é de suma importância na nossa vida com Deus e no processo de crescimento espiritual. Jesus afirmou que a boca fala daquilo que está cheio o coração. Platão afirmou que a palavra é Pharmakon. Fazendo uma analogia com que se encontra em uma farmácia, ele afirmou que a palavra pode ser remédio, veneno ou cosmético. Assim, o falar maldoso causado por uma língua afiada, proveniente de um coração ainda endurecido é veneno que pode matar, contaminar pessoas e relações. Quando a fala é motivada por satanás ela vem contaminada de amargura, ciúme, ambição, inveja, desejos egoístas e maldosos. E quando é motivada por Deus, vem cheia de pureza, paz, misericórdia, mansidão, sinceridade, amizade e benignidade. Quando Tiago usa duas metáforas para descrever a habilidade da língua em 'refrear todo o corpo', relacionando o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio, ele explica que qualquer uma das menores partes é capaz de controlar a direção e as ações de todo conjunto. Vemos vários exemplos na Bíblia e na vida secular de como uma palavra (mal)dita provoca guerras e estremecimentos de relações. Mas Tiago nos lembra de que a língua pode ser um instrumento de bênção ou de destruição, por isso afirmou que ninguém pode se dizer religioso sem primeiro refrear sua língua.

A língua benigna é árvore de vida, mas a perversidade nela deprime o espírito. Provérbios 15:4


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