Ninguém é capaz de entender o
Cristianismo sem entender o significado de justificação. E essa palavra sintetiza
a essência das pregações do apóstolo Paulo. No versículo em epígrafe, parte do
texto no qual o apóstolo nos ensina a não poluir o princípio da graça,
mostrando-nos que uma pessoa não pode ser salva pela graça e depois viver no
pecado, cedendo aos impulsos carnais, com a justificativa de que está sob a
graça. O apóstolo nos faz ponderar sobre o fato de que se o homem que está sob
a graça também tem graça no coração e, portanto, não pode amar o pecado. Sabemos
que aquele que é nascido pela graça não é perfeito, é passível de erros,
contudo, odeia o erro e a si mesmo por errar, por isso se arrepende, e, assim, a
graça de Deus que nele está não o deixará viver na prática do pecado. Paulo também
nos faz ver que, assim como não podemos cair no erro de transformar a graça em
desculpas para a libertinagem, também não podemos negar a graça como se não precisássemos
dela para sermos salvos, pois a salvação não é mérito humano. Aqueles que assim
agem tornam sem efeito o sacrifício de Jesus na Cruz e assumem que Cristo viveu
e morreu por algo vão, se o próprio homem pode buscar e conquistar a sua salvação
pelas obras.
Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo? Salmos
11:3
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