Pilatos de fato tinha
autoridade devidamente constituída e reconhecida por Jesus para mata-Lo. Ele não
estava mentindo, mas isso não intimidou Jesus, porque Ele sabia que a
autoridade de Pilatos era dada por Deus e fazia parte do Plano Salvífico. Jesus
tinha plena consciência de que não estava nas mãos de Pilatos e sim nas mãos de
Deus. Essa é a lição maior deste texto e que nos faz refletir sobre a
importância de confiarmos ao Pai o destino dos nossos julgamentos. Todas as
coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus, diz o apóstolo Paulo em Romanos
8:31, mas isso significa também as coisas que nos pareçam más ou injustas. O poder
temporário de nossos acusadores não é maior do que a soberania Daquele a quem
confiamos nossas vidas. E o nosso conforto não vem da operação injusta daqueles
que dizem ser nossos defensores. Vem do Senhor, e nada pode nos separar de
Cristo porque “em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele
que nos amou” (Romanos 8:35-37). Porque cremos na Palavra de Deus e nas Suas
promessas, assim como José, podemos afirmar aos nossos inimigos, aos que têm
autoridade sobre nós:
Vós bem intentastes mal contra mim;
porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar
muita gente com vida. (Gênesis 50:20)
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