O apóstolo Lucas, autor
de Atos, foi, além de médico, um historiador, pesquisador e observador e, imbuído
da nobre missão que recebeu, usou esses dons para registrar o início e o
caminhar da Igreja de Cristo. No texto em epígrafe, Lucas faz uma observação
sobre a forma pejorativa com que os seguidores de Cristo passaram a ser
chamados na região de Antioquia. O objetivo foi claramente de ridicularizar
aqueles que insistiam em obedecer a Cristo, o Nazareno crucificado entre dois
ladrões e cujo corpo não foi encontrado no sepulcro depois do terceiro dia de
seu sepultamento. A intenção de apelidar aqueles homens de cristãos, que
significa pequeno Cristo, foi pejorativa, uma zombaria que, em vez de
incomodar, foi aceita com orgulho por aqueles homens que se sentiam honrados em
continuar a missão do Mestre. Assim, os “cristãos” se orgulharam do seu apelido
que conquistou respeito e dignidade. Mas o apontamento de Lucas no Livro de
Atos nos faz refletir sobre como os cristãos da atualidade estão honrando esse
nome. Precisamos ponderar se quando o mundo se refere aos cristãos hoje o tem
feito em sinal de honra ou desonra. A história dos cristãos contemporâneos mostra-nos
que eram perseguidos justamente porque, a exemplo dos cristãos da Igreja
Primitiva, insistiam em imitar a Cristo e a obedecer à Palavra de Deus. Hoje,
ser chamado de cristão soa como elogio ou como crítica? O que estamos fazendo
para honrar ou difamar o nome de Cristo? Precisamos nos certificar de que o
nome de Deus não seja caluniado por nossas atitudes
Porque todos os povos andam, cada um
em nome do seu deus; mas nós andaremos em nome do Senhor nosso Deus, para todo
o sempre. Miquéias 4:5
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