Lucas relata o momento
em que Maria, a agraciada e escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador, deu
à luz o seu primogênito, Àquele que veio para remir os nossos pecados. E como
profetizado o Senhor chegou ao mundo de maneira simples, sem a pompa e a
circunstância a que os reis da terra chamavam a si e aos seus descendentes. Jesus
entrou como homem nesse mundo como homem com a mesma simplicidade com que entra
em nossas vidas. Ele chega na Sua hora e reflete a glória e o resplendor de
Deus e traz a verdadeira alegria e o necessário temor aos que Dele se acercam. Mas
há neste texto uma informação que precisa ser analisada para que
desmitifiquemos a história criada ao longo dos séculos sobre a valorosa e digna
mulher que trouxe à luz o Messias. Todos os evangelistas relatam que Maria
concebeu, sendo virgem, e assim o foi até o nascimento de Jesus. Mas devemos
nos atentar para o fato de que a Bíblia informa Jesus é o Filho Unigênito de Deus
mas ao se referir a Maria, Lucas usa a expressão primogênito, quando narra o
momento em que a virgem traz ao mundo o Salvador. Se Maria tivesse tido apenas
um filho, essa palavra não faria sentido. Só se é primogênito em relação a
outros irmãos. Além do mais há passagens na Bíblia que nos informam que Jesus
teve quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Judas, e também algumas irmãs (Mateus
12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5; Gálatas
1:19). Marcos 6:3 descreve claramente que Jesus foi criado como filho do
carpinteiro José, entre seus irmãos e irmãs. Mas na história do Salvador o que importa é que Ele foi concebido pelo Espírito
Santo e se fez homem por intermédio de uma santa mulher separada por Deus para
que Seu plano salvífico se comprimisse, conforme se lê em Isaías 7:14.
"Portanto o Senhor mesmo vos
dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o
seu nome Emanuel."
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