A transfiguração de Jesus
é mencionada na segunda carta de Pedro e narrada em três Evangelhos, cujos
autores, embora usem estilos narrativos diferentes, em razão do público aos
qual se dirigem, descrevem com coerência o que ouviram dos discípulos que
presenciaram aquele momento: Pedro, Tiago e João. Pedro, colocado pelo próprio Senhor,
como pedra de base da Igreja na terra, não a edificação ou uma denominação, foi
um dos privilegiados e testemunhou a transfiguração, para que pudesse mostrar a
todos o Evangelho não era uma história inventada, uma fábula ou lenda. Como
testemunha ocular ele ouviu do próprio Deus o reconhecimento de que Jesus é
mais do que um líder religioso, ou um espírito iluminado, comparado a outros
grandes homens de caráter e de fé. Foi pela transfiguração que Jesus foi colocado
numa categoria totalmente diferente da dos líderes de outras religiões do mundo,
pois ainda que tenham atitudes louváveis e dignas de reconhecimento, nenhum deles
foi transfigurado. Jesus conhecendo o caráter incrédulo dos homens, não contou
apenas com a expectativa de fé, como crença, mas na transfiguração demonstrou a
Sua divindade para que aqueles que a testemunharam pudessem ser portadores
dessa evidência concreta de Sua autoridade. Jesus nos mostra, por intermédio de
Pedro que não podemos erguer três tendas, mas uma única. Somente Ele é digno de
nossa honra e adoração, por mais que admiremos os exemplos de outros grandes
homens. Essa passagem nos ensina que não podemos erguer tendas simbólicas também
a instituições ou valores. Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador e só a Ele
nos renderemos, como nos ensina o profeta Isaias 33:22
Porque o
Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso legislador; o Senhor é o nosso rei,
ele nos salvará. Isaías 33:22
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