Mateus relata a
passagem em que o centurião romano demonstra sua grande fé, digna de merecer de
Jesus um elogio. Jesus reconheceu que a fé desse oficial romano a serviço de
Herodes era maior do que a demonstrada por muitos judeus. Vemos que esse oficial,
sendo um homem de autoridade, conseguiu discernir quem era Jesus. Ele tinha a convicção
de seu pedido era direcionado ao próprio Senhor que tem todo poder, e a chave
da vida e da morte em suas mãos. O centurião de Cafarnaum conhecia as
prerrogativas do comando. Sabia o que era obedecer à autoridade de um rei ou
comandante. E, se como oficial subalterno, tinha poder de com palavras produzir
efeito de obediência em seus servos, quanto mais a palavra de Jesus, que ele
reconhecia como verdadeira Autoridade. Outro aspecto importante do caráter desse
oficial, além de sua fé, é a sua compaixão pelos eu servo. Vemos que isso também
foi levado em conta por Jesus, que faz misericórdia aos milhares que o servem e
que o amam. Jesus nos ensina a agir como o centurião: a termos a fé que crê que
tudo é possível somente pela Palavra de Jesus e a termos compaixão pelo próximo.
Mas a fé em Deus não pode vir por emoções, devoção, ou pela própria capacidade
de alguém. Precisamos desenvolver uma fé sincera e sem artifícios, independente
de demonstrações exteriores. O centurião nos ensina que a fé na Palavra nos faz
mudar de uma vida de pecado para uma vida de salvação, e nos permite ser
abençoados por toda a Palavra. E essa fé existe em nós pela Graça de Deus, para
que creiamos que Sua Palavra tem sido e será cumprida exatamente como ela é.
Essa é a fé que mais Deus aprova. Jesus espera que possamos agir como o centurião
e declarar como o salmista
Em qualquer tempo em que eu
temer, confiarei em ti. Salmos 56:3
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