Neste salmo vemos que o salmista tem um
coração agradecido a Deus pelos benefícios que Ele lhe concedeu. Ele estava
agradecido a Deus porque Ele ouviu a sua súplica e lhe deu livramentos de morte.
Estava grato pelo livramento do abatimento emocional e pelo poder de Deus que o
capacitou a superar as tentações. Por tudo isso, o salmista além de reconhecer
a ação de Deus em seu favor, coloca-se na posição de fazer a sua parte para
demonstrar essa gratidão, assumindo que pagaria os votos de forma pública, não
como uma barganha com o Criador. Na Bíblia, lemos sobre várias referências a
votos, e as consequências desastrosas para os israelitas que fizeram e os quebraram,
especialmente quando feitos a Deus. Com Davi e outros personagens bíblicos aprendemos
sobre a importância do pagamento dos votos, e a história de Jefté narrada em (Juízes
11:29-40) ilustra a tolice de fazê-los sem compreender as consequências. Por isso,
Jesus nos deu um novo mandamento sobre votos. O que precisamos aprender como cristãos
é que não devemos fazer promessas, seja para o Senhor ou outra pessoa, pois não
temos como saber se seremos capazes de mantê-las. Jesus nos ensina que a nossa
palavra deve ser suficiente sem fazermos votos. Ao dizermos "sim" ou
"não", isso deve ser a verdade. Mas se fizemos uma promessa tola e
percebemos que não podemos ou devemos mantê-la, devemos confessá-la a Deus,
sabendo que Ele é "fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça."
"Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas
cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos
digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela
terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande
Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou
preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem
do maligno" (Mateus 5:33-37).
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