Jó é um grande exemplo de sinceridade e
confiança. Como justo servo de Deus ele proferiu as palavras em epígrafe vindas
de um coração sincero perante Deus. Por isso ele foi reconhecido por Deus como
“homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal” (Jó 1:8). Apesar
de enfrentar tantas circunstâncias negativas, de ser criticado pelos amigos e
de ouvir de sua mulher, usada por satanás, que deveria amaldiçoar a Deus em vez
reter a sua sinceridade, Jó ponderou com sinceridade e sensatez que se receberemos
o bem de Deus, por que não podemos receber o mal? Mesmo induzido a amaldiçoar a
Deus pelas calamidades que repentinamente caíram sobre ele e a sua casa, Jó
manteve a sua sinceridade e fidelidade ao Deus Altíssimo. Com esse servo de
Deus aprendemos que ser santo não significa estar fora do mundo e distante dos
pecadores, mas afastado do pecado. Ser santo é “ser separado” do mundo, do
pecado, do erro que nos rodeia, virando-nos cada vez mais para Deus, confiando
nas suas promessas e no poder resgatador do sangue do Senhor Jesus. Compreendemos
que este mundo nada tem de duradouro para dar ao homem e que a nossa esperança só pode residir Naquele que
tudo criou e tudo sustenta pela força da Sua Palavra. Assim, os que vivem pela
fé procuram ser transformados e renovados pelo poder do Espírito de Deus que
neles está e poderão viver de acordo com “a boa, agradável, e perfeita vontade
de Deus”, conforme nos ensina Paulo em Romanos 12:2 –
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável, e perfeita vontade de Deus”.
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