O que temos observado a cada
ano é que a imagem do natal é desvirtuada do real valor do seu significado,
quando Deus se fez carne e habitou entre nós, e vimos Sua glória como a Glória
do Unigênito do Pai. Infelizmente, a sociedade consumista, muito mais em
sintonia com as regras do mundo e tão longe do verdadeiro desejo de Deus, atrela
a imagem do natal a tudo, de pinheirinho a meia presa em uma lareira, de Papai
Noel, descendo pela lareira a troca de presentes. Mas no geral, Jesus, aquele
que é a razão de ser do Natal, é colocado de lado. E quando lembrado, na
maioria das vezes é aplicado à imagem de uma criança frágil e indefesa, que
ainda não desempenhou o seu papel nessa terra. Os homens esquecem, desconhecem
ou ignoram o fato de que aquela criança representa Deus Encarnado, e nada nem
ninguém neste mundo poderia tocá-lo, mas apenas adorá-Lo.
E adorar não é contemplar um
símbolo em uma manjedoura, ou em um altar. Esvaziar-nos de nós mesmos e assumirmos
uma atitude de servo em relação a Deus. É abrir mão de nossas vontades e
desejos para fazer a vontade de Deus. Mas, nesse mundo hedonista, abrir mão de
vontades pessoais para fazer a vontade de Deus é uma alternativa absurda e
incogitável, nos dias de hoje. Isso significa matar a nossa carne e viver para
Cristo, pois todo aquele que vive para Cristo morre para si. A Bíblia nos diz
que Cristo morreu a nossa morte para vivermos a Sua vida. É viver em sintonia com o que nos diz Paulo em
Filipeses 1:21
Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
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