sábado, 26 de dezembro de 2015

"Mas Deus prova o seu próprio AMOR para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós AINDA PECADORES". (Romanos 5:8)





No livro do profeta Jonas vemos que ele não teve compaixão pela grande cidade de Nínive, pelas almas que se perdiam lá, porque pensava que um povo mau e cruel não merecia a misericórdia de Deus. Assim como Jonas muitas pessoas não se comovem com as almas que estão se perdendo, porque acham que fizeram por merecer o mal que recebem. Se assim julgarmos, também seremos alvos de nossa própria regra, pois também nada merecemos, e o que recebemos é tão somente pela graça de Deus. Nós nos parecemos muito com Jonas, temos tantos preconceitos contra aqueles que não confessam a mesma doutrina, contra os que pensam diferente de nós na política, contra os que têm gostos e valores diferentes dos nossos. Jonas viu uma cidade inteira se converter e ao invés de se alegrar, ele se irritou, ficou deprimido a ponto de desejar morrer. Ao lermos na Bíblia a história desse profeta que desobedeceu a ordem de Deus e agiu com intolerância diante de um povo que precisava de sua ação, ao ponto de sofrer um naufrágio e de ser engolido e vomitado por um grande peixe para retornar ao lugar de partida e para fazer o que lhe foi ordenado, nossa primeira reação é julgá-lo como egoísta. Entretanto, se refletirmos bem, veremos que muitos de nós agimos exatamente como ele. Mas em tempo de fazermos um balanço de nossas vidas, como é praxe ao final do ano, podermos refletir sobre o que fizemos e o que deixamos de fazer em relação ao chamado de Deus para irmos ao encontro daqueles que estão se perdendo e que, obviamente, pensam e agem diferente de nós. Mas, porque nada que Deus faz é sem propósito, a história de Jonas, o profeta desobediente, foi registrada na Bíblia para nos ensinar que Deus é soberano e sempre realiza sua vontade e que é impossível qualquer tentativa para fugir de Deus. Aprendemos também que, se deixamos os preconceitos e não o amor ao próximo falar mais alto em nós, iremos na contramão do caminho indicado por Deus.  E quando estamos em desobediência nos tornamos maldição onde quer que estejamos, quando não desenvolvemos um amor genuíno pelos pecadores, com desejo de sinceros de vê-los libertos do pecado, nossa vida se torna mesquinha e sem alegria. Com Jonas aprendemos que o caminho da desobediência sempre nos coloca em situações de risco. Podemos até resistir e ter um tempo para amadurecer, refletindo sobre o chamado de Deus, mas não podemos rejeitar esse chamado. Quando Deus nos fala, é melhor ouvirmos. Onde quer que Ele nos envie, é melhor irmos, pois só assim alcançaremos a vitória, certos de que nada merecemos, mas porque Deus nos ama incondicionalmente e quer que o pecador abandone o pecado. 

Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador. 1 Timóteo 2:3 

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