Bíblia narra, no evangelho de Marcos 10:46- a história de um homem cego que mendigava à beira do caminho. Esse homem era cego e mendigo, e desprezado pela
sociedade. Fazendo uma analogia com as
nossas vidas, podemos entender que quando não enxergamos verdadeiramente a
fonte de vida eterna, somos mendigos. Passamos pela vida aceitando as migalhas do
mundo, enquanto poderíamos gozar de tudo aquilo que nos é direito de herdeiros
do Rei. Somos cegos, quando, mesmo tendo todas as evidencias diante de nós,
insistimos em manter uma venda nos olhos e em não enxergar os buracos no
caminho, as sujeiras que o mundo nos oferece como iguaria. Enquanto poderíamos
nos assentar à mesa do Pai. Mas vemos que Bartimeu, embora fosse cego e
mendigo, não era surdo, nem mudo. Ao ver Jesus passar ele clamou “Jesus filho
de Davi tenha compaixão de mim”. Se
também nós abrirmos a nossa boca Ele nos atenderá, pois nos diz “clama a mim e
eu te responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não o sabes”
(Jeremias 33:3). O profeta Isaias 35:5-6 nos diz “Então os olhos dos cegos serão abertos,
e os ouvidos dos surdos se abrirão”. O profeta afirma que chegará um dia em que
os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos se abrirão, mas certamente ele não
fala da cegueira e da surdez literal e sim da surdez e cegueira metafórica.
Cegos são aqueles que podendo ver, não conseguem discernir o que estão vendo. A
cegueira ou a surdez não são fenômenos físicos, mas espirituais e é sobre isso
que nos fala o profeta. Somente pela ação do Espírito isso pode ser desfeito,
somente assim os olhos dos cegos e os
ouvidos dos surdos se abrirão para que a vida de mendicância seja deixada para
trás e se possa dizer
"...só sei que eu era cego e agora vejo..." João 9:1-34
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