terça-feira, 19 de novembro de 2013

E disse aos seus homens: O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do Senhor, que eu estenda a minha mão contra ele, pois é o ungido do Senhor. (1 Samuel 24: 6)


No texto em epígrafe vemos a atitude de Davi em relação ao rei Saul e, conhecendo essa história compreendemos que lutar contra um ungido de Deus é lutar contra o próprio Deus. Ele estende a mão para abençoar e livrar o seu ungido. Foi assim com Davi. Ele sabia que Saul era o primeiro ungido e não se levantou contra ele. Os dois eram ungidos, mas havia uma diferença de comportamento entre eles. Davi respeitou a unção de Saul. Contudo a recíproca não foi verdadeira. Davi teve a oportunidade de matar a Saul, ele mesmo que buscava Davi para matá-lo, mas não o fez, por respeito à sua unção.  Davi mostrou-lhe a prova de que o teve à mão, conforme lemos em 1 Samuel 24:10 “Eis que os teus olhos acabam de ver que o Senhor hoje te pôs em minhas mãos nesta caverna; e alguns disseram que eu te matasse, porém a minha mão te poupou; pois eu disse: Não estenderei a minha mão contra o meu senhor, porque é o ungido do Senhor.” O comportamento de dois reis, ungidos de Deus nos mostra que há uma grande diferença entre ser ungido e ter a cabeça besuntada de óleo. Há quem receba o batismo do arrependimento e saia  da água assim como entrou. Se não há mudança de comportamento, se não há arrependimento, não há transformação. Apenas há um pecador que entra seco e sai molhado das águas do batismo, mas não se vislumbra uma mudança de postura. O velho homem continua prevalecendo. A mentira, a idolatria, a superstição continuam dominando aquela vida, como antes. Mas aqueles que agem como Davi, que respeitam a unção recebida, são protegidos pelo próprio Deus. Ninguém que estenda a mão contra um ungido de Deus ficará impune. Mesmo quando  se tem a oportunidade de retribuir o mal, como Davi a Saul, não há necessidade de agir com revanchismo, pois a justiça deve ser entregue nas mãos de Deus. Ele, sim, fará justiça ao seu ungido. Não são poucos os exemplos que temos de pessoas que foram perseguidas, espoliadas, maltratadas por quem age impiamente e testemunharam a justiça de Deus. Deus não deixa que os Seus sejam maltratados nem mesmo por outro ungido. Saul também era ungido, mas não deu a Davi o mesmo tratamento recebido. Davi, ao contrário, pagou o mal com o bem, respeitando o outro ungido. A justiça foi entregue a Deus. A Bíblia conta que Saul poderia ter sido morto em diversas ocasiões por Davi e seu exército, mas foi poupado por ele em respeito a sua unção. Ele mesmo tirou a própria vida. Davi não precisou fazer nada, mas ao deixar a questão nas mãos de Deus  usou por bem a sua unção. Temos dois modelos de unção: o de Davi que é também o modelo de Cristo, o do respeito, obediência e perdão, ou o de Saul, modelo do maligno. Assim também agem aqueles que recebem a unção e não se fazem dignos dela. Saul, mesmo sendo ungido, escolheu o mal, Davi, entretanto, escolheu o bem. Vemos que Saul morreu com a própria lança com a qual intentou tantas vezes matar o outro ungido de Deus, mas Davi não precisou fazer nada.  Ainda hoje podemos escolher qual modelo seguir...

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