quarta-feira, 2 de outubro de 2013

E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou-lhe Benoni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim. Gênesis 35:18


Nesse trecho bíblico, vemos uma determinação de uma marca na vida do filho recém-nascido e na segunda parte, a conjunção “mas” muda o contexto projetado inicialmente. Por conta de dificuldades no parto, Raquel o chamou o filho que lhe nasceu por último de Benoni, que significa “filho da minha dor”. Mas Jacó mudou seu nome e consequentemente a sua sorte. Benjamim no seu nascimento perdeu sua mãe, que antes de morrer lhe deu um nome que representaria sua dor e infortúnio, mas seu pai Jacó, mesmo em meio à dor da perda da esposa amada, Jacó muda a sorte de Benjamim. Vemos que ele não aceita a decisão de sua esposa no leito de morte e muda o nome do menino de Benoni “filho da minha dor e sofrimento” para Benjamim “filho da minha força, filho da minha felicidade”. É uma confissão de superação.  O próprio Jacó teve seu nome e sua sorte mudados. De enganador ele passou a seu Israel, “o príncipe”. A história de maldição foi mudada por uma história de benção. A nossa sorte também foi mudada num momento de morte. Na Cruz, Jesus mudou o nosso destino e nos tornamos filhos da força e não da dor e do sofrimento, porque Cristo mudou nossa sentença da tristeza para a felicidade e da morte para a vida, do fracasso para o sucesso, da fraqueza para a força de Deus, da condenação do  pecado para a proteção, vitória e exaltação em Cristo. Pensamos que Jacó não queria dar ao filho a mesma história, ao escolher seu nome. Toda a sua vida foi marcada pela escolha de seu nome (suplantador). A trajetória de  fuga, engano, tristeza e separação causados pela simples escolha de seu nome, poderia mudada ali, na hora de dar nome ao seu último filho. Ele então escolheu não repetir o erro de seus pais e revogou a escolha de Raquel. “Mas seu pai o chamou Benjamim!”. A conjunção adversativa expressa nesta frase tem o poder de anular e isso foi sentenciado na vida de Benjamim que passou a ser a geração abençoada. Assim como Deus anulou a nossa sentença de morte no “mas”, na maior adversativa que se tem notícia: a Cruz do Calvário. Éramos fadados à morte, mas Jesus nos trouxe a vida eterna. Éramos perdidos, mas Jesus nos mostrou o caminho. Éramos escravos do pecado, mas Jesus nos libertou.

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