Porque na ressurreição
nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu. Mateus
22:30
O Senhor Jesus, em resposta aos fariseus, explicou
que no céu não haverá necessidade da instituição casamento, criada por Deus na
terra, por conta da carência humana. Mas precisamos compreender que, mesmo que
Deus tenha instituído o casamento, Ele sempre deixou o homem livre para
escolher quem seria sua companheira. Contudo, sabendo que as consequências de
sua escolha seriam inevitáveis. Deus se intromete nessa escolha e para não ouvir
do homem o que disse Adão: “a mulher que tu me deste”...O homem tem a liberdade
de escolher e deve assumir sua escolha, sem atribuir a Deus essa
responsabilidade. E, se abre mão de ficar só, como fez o apóstolo Paulo, que
preencheu sua carência afetiva seguindo os passos de Jesus, deve saber que na
vida em comum enfrentará problemas. Estar casado não significa estar livre de carências,
porque ninguém pode ser responsável pela felicidade de outro, o máximo que pode
fazer é compartilhar as afinidades, respeitando as inevitáveis diferenças, mas
a única pessoa que pode efetivamente suprir a carência humana é Jesus. No Céu não
haverá casamentos, porque também não haverá carências. A orientação de Paulo é
que as pessoas se casem se não conseguem superar essa carência natural, mas
isso também é uma escolha refletida e equilibrada, jamais feita na
intempestividade, na busca insensata de eliminar uma carência. Precisamos refletir
com as palavras de Paulo e com a afirmação de Jesus que estar só não significa
estar solitário.
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