Porque o Senhor foi
testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade..." (Malaquias
2:14).
Aliança é
símbolo de um compromisso e não um adorno para os dedos, de tal forma que não
pode ser trocada, ou retirada ao sabor das circunstâncias. Mas compromisso é uma
palavra que parece fadada a ser excluída do vocabulário de nossa sociedade
corrompida. Contudo não pode, em hipótese alguma, ser esquecida no campo
semântico dos cristãos. Aliança é voto
de honra, pois tem Deus como testemunha e pressupõe compromisso, ainda que os
tempos sejam maus. O cristão que não sabe honrar seus compromissos desonra o
nome de Deus. Independentemente da pompa e da circunstância que envolve a
celebração de uma união, o que deve estar em evidência é o compromisso assumido
diante do outro e, sobretudo, diante de Deus. Quem não tem compromisso não pode
ter crédito, não pode ser visto com honra porque muda ao sabor dos ventos e não
tem estabilidade. Infelizmente, hoje em dia, mesmo dentro das igrejas, isso
parece ser mais comum do que imaginamos. Se não honramos nossos compromissos
com as pessoas, agimos de igual modo com Jesus. Aliança significa morte à vida
independente e quando estabelecemos uma aliança deixamos de lado a nossa
vontade para nos integrar à vontade da pessoa a quem nos aliamos. O “Eu” deixa
de existir para dar lugar ao “Nós”.
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