E estas palavras, que
hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas
falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao
levantar-te” (Dt. 6:6,7).
Não é surpresa constatarmos que a família moderna
tem se distanciado do modelo projetado pelo Criador. E isso pode ser verificado
principalmente na mudança de concepção em relação ao papel do pai. Vemos que o
modelo de paternidade adotado em nossa cultura está totalmente distanciado do padrão
bíblico. Isso decorre do relacionamento entre marido e esposa que também se acha distinto e incoerente com o esperado por
Deus para a construção de uma família nos moldes bíblicos. Os conflitos e
confusões são consequências da ausência da figura paterna, ou da falta de demarcação
do papel do pai e esposo em linhas claras. O princípio de liderança delineado
por Deus mostra que ser pai é atuar como “cabeça” da família. E isso implica
exercer autoridade, com legitimidade e não
pela força ou violência. Mas para essa autoridade tenha eficácia é necessário antes de tudo que o pai exerça a submissão.
E isso só ocorre quando reconhece que
ele próprio se acha sob a autoridade de Cristo. “Cristo é o cabeça do homem”. Para que um pai
possa exercer plenamente a liderança sobre sua família, é fundamental que se
coloque sob o senhorio de Jesus. Ao centralizar sua atenção nos filhos e nos
problemas da família, esquecendo-se de sua responsabilidade para com Deus, mesmo
que se dedique muito à família, se não se colocar sob a autoridade do Senhor,
estará edificando sobre a areia. Mas, ao contrário, se o pai se colocar sob a
autoridade de Cristo e mostrar pelo exemplo que essa hierarquia deve ser
seguida, sua família será edificada na Rocha e não se abalará quando vierem as
tempestades.
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