Em tudo
dai graças, porque está é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. (I
Tessalonicenses 5:18)
Nosso Deus tem nos dado tudo que precisamos. Ele
tem nos dado paz, amor, provisão, cuidado, alimento, vestes, amigos, familiares
.... Ainda que o ímpio aparentemente possua muito mais, precisamos nos lembrar de
que temos o maior tesouro desse mundo: a paz de Cristo. Nenhum bem material se
compara ao que o Senhor Deus tem nos dado. Por essa razão, no momento em que o
mundo festeja ao seu modo, os cristãos devem fazer diferente e em vez da festa
mundana, iniciar o ano agradecendo ao Pai pelas bênçãos recebidas e até mesmo
pelos infortúnios que nos fizeram mais forte durante o ano que se acaba. É isso
que o apóstolo nos ensina. Muitos têm se ocupado em pedir e não se lembram de
agradecer. O Senhor não tem deixado nos faltar nada. Muitos têm colocado sua esperança
nas coisas do mundo, mas “Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja
confiança é o SENHOR. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que
estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a
sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar
fruto”, afirma o profeta Jeremias 17:7-8. Ao fazermos o balanço de como foi
nossa vida este ano, ao mexermos em nossas gavetas para uma faxina, precisamos nos lembrar que a
verdadeira e eficaz limpeza é aquela que fazemos em nossos corações. É tempo de
contabilizar nossas bênçãos, de verificar os motivos de nossas perdas. Para
saber como agir no próximo ano, em vez de confiarmos em superstições ou em mega
prêmios da virada, será bem mais proveitoso colocarmos nossa confiança em Deus
e nos fazermos as seguintes perguntas:
neste ano que hoje finda eu fui mais
vezes à casa de Deus ou a lugares nos quais Ele não entraria? Eu fui fiel e
leal com meus amigos, bem mais do que os desprezei? Eu abençoei mais do que
magoei? Eu disse aos meus pais, aos meus irmãos e aos meus filhos o quanto eu
os amo, ou eu banalizei essa declaração fazendo-a repetidas vezes a pessoas com
as quais eu sequer convivi ou procurei amar verdadeiramente? Eu retribuí com
amor e atenção o amor e o carinho que me deram, ou julguei que o dinheiro
pagaria minha dívida? Eu respeitei o sentimento de meus semelhantes,
comportando-me com eles como eu gostaria que fizessem comigo, ou eu fui
arrogante e insensível, trazendo mais lágrimas do que sorriso aos que
conviveram comigo? Eu falei do amor de Deus para as pessoas, orando e
perseverando em oração para que elas se convertessem a Deus? Eu dei testemunho
de cristão aos meus amigos, colegas e familiares, pregando com minhas atitudes,
ou apenas vesti uma couraça de “crente” e saí por aí mostrando como um cristão
não deve se comportar? Os amigos que fiz ao longo do ano, ainda constam em
minhas relações, ou apenas em meus álbuns de fotografia? Eu fui fiel a Deus e
as pessoas com as quais me comprometi, ou agi como se Deus e as pessoas fossem
apenas um objeto de uso pessoal, descartável e transferível, quando eu não os
quisesse por perto? Eu tive um verdadeiro encontro com Deus, ou fiz apenas
parte de mais um evento social? Eu mostrei ao mundo que sou nova criatura, ou
termino o ano fazendo as mesmas coisas de sempre? Eu paguei minhas dívidas a
Deus e aos homens, como uma pessoa digna e honrada, ou continuo achando que não
devo nada a ninguém, nem mesmo amor e consideração? Feitos esses questionamentos, contabilize
agora suas vitórias e suas perdas: Os
amigos de hoje são os mesmos, ou você nem se lembra quem eles eram? O seu lar
foi edificado, restaurado e abençoado pelo Senhor, ou maculado pela sua
infidelidade e inconstância? Sua vida financeira melhorou porque você foi fiel
a Deus e Ele o abençoou, ou você espalhou seus ganhos com futilidades? Quando
você recebeu uma bênção de Deus, aonde foi comemorar: em um culto de ação de
graças entre os irmãos que oraram e jejuaram pelo seu pedido, ou entre
mundanos, nas rodas dos escarnecedores? Quando você esteve só e sem dinheiro,
foi buscar abrigo e ajuda entre os irmãos que compartilham da mesma fé. E
quanto se sentiu seguro e com a carteira cheia, com quem compartilhou? Isso não é uma previsão astrológica, mas é um check
list necessário para que você saiba como será seu próximo ano. A lei da
semeadura é certa: aquilo que o homem plantar, isso também colherá.
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