sábado, 3 de novembro de 2012


Mas o Senhor disse a Ananias: “Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel. (Atos 9:15)

Quando analisamos a vida dos discípulos, escolhido pelo próprio Senhor Jesus como Apóstolos, vemos que eles homens simples e imperfeitos e exerciam as mais modestas profissões. Não havia entre eles nenhuma pessoa em posição de destaque na sociedade. Dentre os escolhidos para “pescadores de homens”, estava Pedro, um homem ousado como deve ser um verdadeiro cristão, mas muitas vezes precipitado em suas palavras, que, agindo por impulso era envergonhado diante de seus companheiros. Esse mesmo homem de jeito arrogante e precipitado foi  incumbido, juntamente com os demais discípulos a dar seguimento à obra de evangelização do mundo iniciada por Jesus. Entretanto, lendo os evangelhos observamos que embora Pedro fosse o mais destemido, ele era também o que mais fraquejava. O mesmo homem que confessou que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus vivo foi o mesmo que o negou no momento mais difícil e crucial na vida do Messias. Mas observamos também que esse homem duro, arrogante, precipitado teve seu coração quebrantado, ao lembrar-se das palavras de Jesus, e se arrependeu de sua atitude covarde. Vemos uma mudança na vida de Pedro que desencadeou uma revolução também na vida daqueles que foram alcançados por ele no trabalho de evangelização após essa transformação movida pelo verdadeiro arrependimento. Pedro aprendeu que a força humana de nada adianta numa batalha espiritual, e que a prepotência na vida do crente é sinal de que ele ainda não compreendeu a mensagem do Evangelho. Com a experiência desse discípulo aprendemos que o único ser capaz de mudar o homem é Deus e que só Ele pode transformar homens rudes, arrogantes e covardes em verdadeiros discípulos. Somente Deus pode transformar “pescadores de peixes” em “pescadores de almas”. E assim como acreditou em um pescador de peixe, rude e ignorante e enxergou nele um pescador de almas, Deus  também vê em nós um discípulo em potencial, apesar de nossas falhas. Mas para que Deus opere por nosso intermédio é preciso que nos manifestemos, pois o Senhor nunca obrigou alguém a segui-lo. Ao reconhecermos que somos pecadores e clamarmos a Deus para que nos transforme de homens rudes e ignorantes a verdadeiros discípulos, certamente Ele nos  mudará.

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