Estai,
pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a
colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Gálatas 5:1
O apóstolo nos exorta a não nos
colocarmos debaixo do jugo da escravidão, sabendo que somos livres em Cristo.
Mas quantas pessoas não estão sendo
escravizadas pelo mundo e perdendo sua dignidade sob a justificativa de
serem livres para escolher o que fazer de seus corpos, de suas vidas, de suas
relações. Quantas mulheres que aderiram à proposta mundana de se igualarem aos
homens, no sentido de se libertarem dos princípios que determinavam a
importância de se preservarem moral e fisicamente, estão se tornando escravas
do próprio corpo e sob o pretexto da liberdade de dar vazão aos seus desejos
tornam-se presas aos desejos dos outros sem perceberem que perderam a dignidade
e até mesmo o controle de suas vontades. De submissa à moral conservadora
passaram a submissas aos desejos da carne, muitas vezes sem perceberem que
perderam o tão sonhado direito de escolhas, pois tornaram-se reféns dos
comandos do mundo, por isso continuam vazias e infelizes. Ao se deixarem
influenciar pelas regras do mundo, perderam a dignidade e se tornaram objetos
manipulados para uso e prazer alheios. Não é difícil encontrar mulheres que
gritaram pelo direito de praticarem o sexo livre ou o aborto descontentes ou
sob a falsa aparência da felicidade mascarada pelo abuso do álcool, droga ou
relações superficiais e sem compromisso. De igual modo pode-se verificar a
situação dos homens que, de sacerdotes do lar, provedores da casa e chefes da
família passaram a escravos das circunstâncias. Quantos não estão vendo suas
mulheres abrindo mão de serem honradas para partirem em busca de satisfazer os
desejos de outros? Quantos não estão também se tornando escravos do próprio
direito de escolher fazer diferente do que ensinam os princípios cristãos? Às vezes as aparências enganam. Aqueles
que aparentam ser livres são os que se encontram sem escolhas, porque caíram na
armadilha do mundo. Mas os cristãos, considerados presos às orientações
bíblicas, é que verdadeiramente são livres para escolher. E, livres, escolhem
não fazer parte da roda dos
escarnecedores, escolhem não permitir que seus corpos sejam usados por aquilo
que lhes roubam a dignidade: álcool, droga, prostituição. O
cristão é livre porque tem a liberdade de escolher a Cristo ou o que o mundo
oferece, ao passo que os mundanos não têm escolha: estão presos pelas escolhas
feitas. Não são livres para sair do alcoolismo, não são livres para abandonar
as drogas, não são livres para viver a sexualidade que lhe complete a alma,
pois tornaram-se reféns dos desejos alheios que lhes roubam a paz e a
dignidade.
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