quarta-feira, 14 de março de 2012



“Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” (Isaías 1:18)

O profeta Isaías afirma que se arrependermos do fundo do coração de algum mau ato praticado, recorremos a Deus com o coração sincero e Ele, em sua infinita misericórdia, nos perdoa e esquece nossas transgressões. Ele nos fala sobre o perdão, sobre a misericórdia de Deus com aqueles que pecaram. Jesus disse que devemos perdoar pelo menos setenta vezes sete ao nosso irmão, pois, não existem limites para o perdão. Deus é sensível a um coração contrito e arrependido, mas percebemos que muitas pessoas têm uma grande dificuldade de perdoar a si próprias. Quantas pessoas vemos que sentem remorso, se dizem arrependidas, mas não se libertam de uma culpa sem sentido. É claro que os erros não devem ser ignorados ou banalizados, entretanto, devem servir de lição para nós, mas assim como não podemos reter o pecado alheio, sobretudo, não devemos reter o nosso, pois faz mal para a nossa vida. Várias são as passagens bíblicas que falam da superação pelo perdão, uma bênção maior que alcança o perdoador, bem mais do que ao ofensor arrependido.

Devemos livrar de tudo que nos faz mal, curar a ferida que mais dói, curar nossa vida emocional, perdoar a quem de alguma forma nos ofendeu, mas a verdadeira cura só ocorrerá quando fizermos as pazes com a gente mesmo.

Para usufruirmos dessa vida plena que o Pai nos concede, é necessário a prática do amor e da reconciliação, mas a reconciliação conosco mesmo é fundamental para quem pretende viver em plenitude. Se observarmos o segundo mandamento veremos que ele nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos. Como amar o outro se não nos amamos? Se não nos perdoarmos verdadeiramente, como podemos perdoar o irmão? Deus está falando especialmente com aqueles que precisam de alguma forma liberar perdão para se libertarem das amarras da culpa. Está falando com aqueles que se culpam e distribuem suas culpas aos outros, mas não dão o primeiro passo para a reconciliação. Se o Espírito Santo lhe incomoda neste momento, faça a sua parte. Dê um passo em direção à sua libertação, ainda que isto lhe custe o orgulho. Só assim conseguirá a paz e a felicidade que tanto busca fora ou nos outros.

Graça e Paz!









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