sexta-feira, 30 de março de 2012



“Buscai o bem, e não o mal ...” (Amós 5.14.)

Todos os dias Deus coloca diante de nós dá a oportunidade de escolher entre o bem e o mal. O tempo todo somos instados a fazer essa opção e não há meio termo. Mesmo aqueles que preferem não escolher estão fazendo uma opção. Quem se cala diante do mal, quem se omite diante da possibilidade de praticar o bem também está fazendo uma escolha e será cobrado por isso. O desejo de Deus é que optemos por fazer o bem, sem olhar a quem. E essa obediência à Sua vontade, certamente, traz com ela as bênçãos de Deus. Por outro lado, a prática do mal, ainda que pareça impune aos olhos humanos, atrai maldições, porque fere a vontade soberana de Deus. Deus é amor e porque nos amou primeiro deu-nos o exemplo a ser seguido. Deus quer que não nos cansemos de fazer o bem, pois aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado diante dele, conforme nos ensina Tiago 4:17. Pecado é sempre errar o alvo; é deixar de fazer aquilo que seria suposto fazer, ou fazer o que não é permitido. Nesse sentido, temos duas formas de pecado: o pecado de comissão e o pecado de omissão. O pecado de comissão diz respeito às más ações que são praticadas, enquanto o de omissão são as boas ações que deveriam ser praticadas, mas são omitidas. Quando alguém sabe fazer o bem e o não faz comete pecado. Errou o alvo para o qual foi criado e salvo. Assim, quando omitimos uma boa ação, deixamos de fazer o que nos foi comissionado. Em Lucas 7:44- 47, vemos um exemplo do pecado de omissão, apresentado por Jesus ao relatar o episódio em que Simão, em cuja casa Jesus estava, não cumpriu com os seus deveres de bom anfitrião. Além disso, ainda censurou a mulher pela boa ação praticada sobre Jesus. Simão foi criticado por essa atitude e admoestado pelo Senhor: “Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta com suas lágrimas os regou e com seus cabelos os enxugou. Não me deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não tem cessado de beijar-me os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta com bálsamo ungiume os pés. Por isso te digo: Perdoados lhe são os seus muitos pecados; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.”

Em contraposição a este exemplo, temos o caso de Zaqueu, em cuja casa Jesus também estava. Ao falar com o Senhor, ele descobriu o que deveria fazer e que prática abandonar. Ele disse a Jesus: “Eis aqui, Senhor, dou aos pobres metade dos meus bens; e se em alguma coisa tenho defraudado alguém, eu lho restituo quadruplicado. Disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é filho de Abraão.” (Lucas 19:8-9). Vemos que Zaqueu arrependeu-se de haver prejudicado muitos de seus irmãos, mas, reconheceu seu erro e estava disposto a restituir o que lhes roubara nos impostos. A mudança de vida foi percebida em Zaqueu, que agiou conforme Paulo ensinou em carta aos Efésios 4:28: “Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tem necessidade.” Enquanto, roubar é pecado de comissão, não trabalhar é pecado de omissão. É algo que era suposto alguém fazer, mas não fez. “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a neces­sá­ria edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem.” A Bíblia nos ensina: “Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

Graça e Paz!









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