quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. (Lucas 15:24)


Da história do filho pródigo, ainda podemos tirar mais algumas lições. Uma delas é que não existe mudança sem dor. Não estamos livres de enfrentar crises, pressões ou perdas, porque toda mudança exige renúncia. Pressupõe uma nova escolha e consequentemente alterações significativas que determinarão novos posicionamentos, novas atitudes. Quando decidimos mudar o curso de nossas vidas, reconhecendo que erramos em algum ponto, que precisamos voltar atrás não podemos ter a ilusão de que as coisas se ajustarão comodamente. É impossível crescer sem dor. Quem busca apenas o conforto e o prazer certamente não sairá do lugar. Vamos imaginar que o filho pródigo tenha prosperado, usando indevidamente a sua herança e que tenha se sentido bem e confortável levando uma vida dissoluta com pessoas de má índole, cuja influência o induzia a um estilo de vida errado. Provavelmente, ele nunca teria voltado e teria se perdido. Vemos então que a perda o levou à mudança e foi isso que mudou o seu destino para melhor. Só depois de perder tudo foi que aquele jovem percebeu o valor do que havia perdido, como o valor da casa do pai que havia abandonado. A perda leva à cura da ingratidão. Enquanto vivia as agruras das perdas, sentado junto aos porcos, ele pode refletir o quanto estaria numa posição melhor se ele pelo menos pudesse ser um empregado de seu pai. Foi nesse momento em que ele começou a ver o que poderia ser. Quantos filhos hoje estão vivendo os resultados de suas escolhas erradas e têm a oportunidade de refletir sobre o que deixaram para trás. O filho pródigo precisou perder tudo: tempo, dinheiro e a dignidade, para refletir sobre o tinha antes. Mas a história conta que isso não se deu de imediato. Antes de voltar ao lugar de origem, deu voltas e mergulhou na lama do mundo. É outra lição que podemos abstrair desse exemplo. Podemos decidir por não sair da casa do Pai, por não abandonar nossos valores e princípios para dissipar nossa herança com aqueles que nos atraem apenas quando temos o que oferecer; podemos voltar atrás ao percebermos a diferença de valores entre os que nos rodeiam; ou ainda podemos descer até o último estágio, perdendo nossa honra e dignidade, dando voltas intermináveis até percebermos aquilo que podemos vir a ser em Deus. O princípio é o mesmo: somos responsáveis pelas nossas escolhas. Com essa história também aprendemos que a mudança só ocorre verdadeiramente quando percebemos quem poderíamos ser e isso só ocorre se não nos conformarmos com a situação.

Graça e Paz!

Vídeo para reflexão: veja a história do filho pródigo clicando em:

http://www.youtube.com/watch?v=4pjQrH-w0w0&feature=related





















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