terça-feira, 17 de janeiro de 2012


"... o pecado é a transgressão da lei" (1 João 3:4).

Uma das defesas mais antigas do pecador é de negar o fato do pecado. Isso porque quem consegue convencer a si mesmo que seu hábito não é pecaminoso, pensa que pode aliviar a consciência. É como um jogo de enganar a si mesmo. Uma espécie de alienação para não enfrentar o sentimento de culpa. Entretanto, por mais que tentemos nos enganar, as consequências de nossos erros irão recair inevitavelmente sobre nós mesmos, apesar de todas as justificativas. O padrão que define o pecado é a palavra de Deus, não os desejos e opiniões do homem: "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Provérbios 14:12). Podemos fechar os olhos à verdade e recusar ouvir a palavra de Deus, mas essa rebeldia não mudará em nada a verdade revelada. Salomão nos adverte que "O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" (Provérbios 28:9). Podemos enganar o mundo, podemos até mesmo nos enganar, mas a Deus não podemos mentir. Ele sonda e conhece as intenções de nossa mente. O sábio afirma que "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Provérbios 28:13). Por isso a única forma de ficarmos livres do pecado, é deixar de praticá-lo. Antes, porém, é necessário um genuíno arrependimento. E a melhor forma de alcançarmos a misericórdia de Deus é confessar os pecados, sem tentar minimizá-los, sem procurar justificativas para a sua prática. Para Deus não existe justificativa para o erro, o que existe é a nossa opção de aceitar ou não o pecado, de ser ou não ser conivente com o erro, ou ainda de nos arrependermos dos erros cometidos. Deus é misericordioso e perdoa a quem se arrepende, mas jamais aceita desculpas para a nossa escolha de permanecer no erro. O homem procura maneiras suaves de tratar o problema do pecado, mas isso não é aceito por Deus. Ele exige o arrependimento verdadeiro, nascido da tristeza pelo ato cometido (2 Coríntios 7:10). Deus abomina o pecado, porém ama o pecador. João escreveu para cristãos que, como todos, tinham seus defeitos. Contudo, não minimizou o problema do pecado. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9; Atos 8:20-23).

Todavia, precisamos aprender que o fato de sermos perdoados não nos livra das conseqüências do nosso pecado. Davi se arrependeu e foi perdoado depois de cometer adultério e matar o marido da amante (2 Samuel 12:13-14), mas não ficou livre da perda do filho que nasceu e, depois, mais três filhos. Muitas pessoas, mesmo deixando a prostituição, depois de se arrependerem, trazem no próprio corpo o resultado de seu erro do passado. Isso não significa que não foram libertas, apenas que assumem a conseqüência de uma escolha.

Vemos na história de Abraão que Deus manteve a promessa de fazer dele pai de uma grande nação, mesmo depois de sua desobediência e de ter dado ouvidos á proposta de atalho feita por sua mulher, em vez de apenas esperar no Senhor. A conseqüência de seu desvio ainda é sentida até hoje na descendência de seus filhos Ismael (filho da escrava, gerado pela desobediência e de Isaque, filho da promessa, gerado pela sua esposa Sara). Árabes e judeus descendem desses dois filhos de Abraão e vivem em guerra ao longo da história. Abraão foi contemplado pela promessa de Deus, mas não deixou de pagar pelos seus erros, ainda que perdoado. Aprendemos com ele que por um momento agiu com impaciência e incredulidade, a mudar o curso de nossas vidas. Um erro não precisa levar a outros erros. Sempre há tempo para o arrependimento.


Graça e Paz!



Vídeo para reflexão: veja a origem do conflito árabe-israelense clicando em:

http://www.youtube.com/watch?v=Abq3zHptOQg

For.Bibliografia: http://www.icmv. org.br/BibliaOnline.aspx






















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