terça-feira, 1 de março de 2011


Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento. (Marcos 2:17)


Amado(a), lemos em várias passagens que Jesus andava cercado de doentes, pecadores, endemoninhados. Marcos nesse versículo nos mostra uma lição de Jesus quando foi interpelado pelos religiosos que se preocupavam com a lei, com a ordem e com as aparências. Atente para essas palavras e veja que Ele nos fala sobre quem precisa ter prioridade de atenção e ser cuidado na Igreja. À Igreja do Senhor cumpre fazer o que Ele fazia em Seu ministério. E hoje, infelizmente, muitos de nós agimos como os fariseus que se limitam a reparar e a criticar os membros ou freqüentadores da Igreja, julgando seus pecados, sem cuidar de suas feridas. É desejável que na Igreja todos sejam santos, estejam longe do pecado e libertos de todo mal. Essa deve ser a meta daqueles que buscam encontrar Jesus e serem transformados pelo Seu infinito amor. É para os doentes e pecadores que Jesus se apresenta. Entender isso significa compreender que devemos acolher os doentes da alma e tratá-los com a mesma misericórdia que o Senhor usou em Seu ministério terreno e ainda usa para perdoar nossas transgressões. Devemos entender que, juntamente com aqueles que já se deixaram transformar e seguem nesse processo de busca da Estatura de Cristo, a Igreja é lugar de pessoas em tratamento, portanto, falhas e pecadoras. Contudo, muitos pensam que na Igreja as pessoas não podem errar e delas exigem um comportamento exemplar de forma que se escandalizam e se afastam quando eventualmente percebem uma falha “inaceitável”, que Jesus certamente não aprovaria, mas também não tornaria motivo de exclusão. Ou caem no extremo de pensar que todos que ali estão são santos e completamente sãos. A Igreja é como uma escola, ou um hospital. Há níveis que precisam ser considerados: ali estão os que chegam para aprender, os que estão no processo, e os já professores. Ali estão os acidentados, enfermos crônicos, doentes em terapia intensiva, pacientes em fase de convalescença, médicos e enfermeiros e até mesmo pessoas em estágio terminal que necessitam de um milagre para salvá-los do mal que padecem. Lembrando que mesmo os professores e médicos precisam de estar em constante aperfeiçoamento. Amado(a), Jesus é o Mestre dos mestres e veio para os doentes e oprimidos, portanto, se Ele não excluiu, quem somos nós para julgar? Como cristãos, imitadores da boa obra, devemos entender, acolher e cooperar no processo de cura daqueles que procuram, ou estão na Igreja.

Graça e Paz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário!

Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...