sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas. 6:7).
Amado(a), “cada um colhe aquilo que semeia”, ou: “quem planta, colhe”, ensina a velha e boa sabedoria popular. O que é reforçado pela Bíblia também. Tudo o que plantamos aqui na terra um dia colheremos. È a famosa lei da colheita segundo a semeadura.
Todos os dias acontece algo em nossa vida, fruto de alguma semente que em algum momento semeamos. Paulo em II Coríntios 9:6 ensina: “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.
O sábio reforça, em Eclesiastes 11:6 “Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas”.
Entretanto, devemos saber que, neste mundo dominado pelo maligno, mesmo plantando a boa semente, muitas vezes a má semente plantada por outros pode ter a mesma aparência daquela boa semente plantada. É na colheita que os frutos serão revelados. Por isso a Bíblia no exorta a buscar o discernimento para não sermos enganados. Como nos mostra Mateus 13:25 na parábola do joio e do trigo. “Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se”.
É preciso, portanto, termos cuidado com o que plantamos, pois a colheita é inevitável. Lemos diversos versículos que nos alertam para isso: Paulo nos alerta em Gálatas 6:8 “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”. Oséias 8:7 deixa claro “Porque semearam vento, e segarão tormenta, não haverá seara, a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros”. O sábio ensina em Provérbios 22:8 “O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto”. E Jó 4:8 afirma “Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e semeiam mal, segam o mesmo”.
Mas quem semeia no espírito colhe frutos de amor e de justiça, como mostra o salmista “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Salmos 126:6). “Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos”. (Salmos 92:14).
Amado(a), a Lei da Semeadura pressupõe a plantação da boa semente. Nós somos os responsáveis pelas escolhas e até mesmo pelas pessoas que nos rodeiam, pois temos o poder de plantar aquilo que queremos. Quem se cerca de pessoas do bem, cria um espaço de bem a sua volta, mas quem se cerca de pessoas insensatas, promíscuas, indiferentes a Deus ou desonestas certamente viverá em sintonia com as atitudes geradas por elas, vendo-as como espelho.
A história de Davi e Jônatas pode perfeitamente ilustrar essa lição. Eles construíram uma amizade sincera, na base da honestidade e compreensão. Jônatas, filho do rei Saul não concordava com as atitudes erradas do pai, por isso defendeu Davi em várias ocasiões, livrando-o da morte, quando o rei, seu pai, queria matá-lo.
Mais tarde, quando Davi já era rei e Jônatas já era morto, seu filho, Mefibosete, aleijado de ambos os pés, vivia isolado e pobre em um lugar distante do reino, até que o rei Davi o descobriu e restituiu-lhe a honra de um príncipe, permitindo que ele morasse no palácio do rei até o fim dos seus dias.
Vemos com isso que Jônatas plantou a semente da amizade e seu filho colheu as bênçãos da sua atitude. Não é certo que teremos a retribuição pelas mãos da mesma pessoa. Ela pode vir de onde menos esperamos, mas é certo que, se plantamos a semente do amor e das boas obras, a colheita será de excelentes frutos.

Graça e Paz!

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