domingo, 6 de fevereiro de 2011


Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao SENHOR. (Josué, 9:14)

Amado(a), as aparências enganam e jamais devemos tomar posicionamentos sem antes consultar ao Senhor. Essas são as grandes lições resumidas na passagem de Josué que narra o episódio da tentativa de engano dos gibionitas contra o povo de Deus. Os gibeonitas eram habitantes de Canaã, e se fizeram passar por povos distantes por temer o que poderia lhes suceder se entrassem em luta com Israel, pois embora fossem mais fortes sabiam que jamais derrotariam a Israel (Js 10.2); assim eles esconderam suas identidades e, de acordo com a Bíblia tornaram-se em serviçais dos israelitas, vivendo entre eles (Josué 3:13).
Amado(a) essa estratégia ainda tem sido usada pelo inimigo para se infiltrar na Igreja. precisamos estar atentos para não permitirmos que os “heveus” atuais se instalem em nosso meio e nos enganem com fingimentos e hipocrisia (1 Jo 1:5-7).
Mas vemos, com atenção ao versículo em epígrafe que Josué e todo Israel foi enganado, porque não vigiaram. Acreditando na aparência dos gibeonitas, não buscaram o conselho do Senhor. Quantas vezes fazemos isso em nossas vidas e não aprendemos que as aparências enganam? Nem sempre o que está na casa de Deus se comporta lá fora como cristão. Nem sempre o que tem aparência de crente testemunha em sua vida frutos dignos de filho de Deus.
O aprendizado que desse episódio é que devemos estar sempre atentos, vigilantes e sóbrios em tudo, para evitar os erros e as conseqüências advindas ao povo daquela época. Sabemos que o adversário é o mesmo e que sempre procurará frustrar os planos e projetos da expansão da obra de Deus, e sempre tentará impedir que tomemos posse da “terra prometida”.
Nem sempre o inimigo se apresenta com suas armas expostas. Por estratégia ele se faz passar por alguém que nos atrai, por afinidade ou por necessidade. O povo de Israel aceitou os gibeonitas como serviçais porque eles careciam de pessoas que os auxiliassem naquele momento. Quantas vezes o nosso inimigo se apresenta de acordo com a nossa carência?
Se lermos o texto completo vamos entender que os gibeonistas tinham interesse em viver em paz com Israel, e agiram assim com medo da destruição, mas o instrumento utilizado por eles foi a trapaça. 1 Pedro 5.8-9 nos orienta a sermos vigilantes e sóbrios, porque o nosso campo de batalha é invisível e espiritual e nem sempre conseguimos vislumbrar a estratégia do inimigo de nossas almas, porque os ardis ocultam males destruidores e só depois de estarmos profundamente envolvidos é que nos damos conta do engano. Josué e os príncipes de Israel só descobriram que haviam sido enganados, três dias depois de feito o pacto e não puderam voltar atrás em seu juramento. Quantas vezes nos apressamos em nos comprometer com algo e não buscamos a orientação de Deus, ou não ouvimos os conselhos de nossos líderes. Depois de feito o pacto não estamos livres das conseqüências. Os gibeonitas, embora se fizessem de povo distante, eram vizinhos de Israel. Eles desejam viver em paz com Israel, mas paz que provêm da desonestidade não prospera. Isso também vemos acontecer nos dias de hoje. A aparente paz ou felicidade que encontramos no engano não vai adiante, mas nos vemos enredados nas conseqüências de não ouvir os conselhos. Josué não podia invalidar o pacto feito diante do Senhor, por isso teve que assumir a convivência com o povo ao qual deu guarida. É isso que nos acontece quando não vigiamos. Eis porque precisamos atender à exortação de Paulo em I Tessalonicenses 5:6 "Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios” e ficarmos sempre vigilantes quanto àqueles que, com artifícios astuciosos, infiltram-se na igreja tentando impedir a concretização das promessas de Deus na vida de seu povo.

Graça e Paz!

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