domingo, 9 de janeiro de 2011


“Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4:32).


Amado(a), somos seres sociais por natureza e fomos criados para viver em comunhão com os outros seres também criados à imagem de Deus. Isso significa que necessitamos de nossos relacionamentos para sobreviver. A começar pelo nosso relacionamento com Deus. Fomos criados para nos relacionar com Ele. E, antes do pecado, o homem tinha uma relação direta com o Criador. Depois de quebrado esse relacionamento, Deus vem dando inúmeras oportunidades de restauração. Precisamos também do outro, estabelecendo diariamente um relacionamento sincero e se isso se rompe nossa vida na terra se torna mais difícil.
Sentir solidão é uma reação biológica, própria do ser que foi criado para se relacionar. A solidão, o vazio e a angústia que sentimos, mesmo estando cercados de pessoas são sinais que nos ajudam a corrigir algo que necessitamos para a nossa sobrevivência: relações de qualidade. De nada adianta substituir um relacionamento por outro se não há qualidade nas relações. O vazio irá permanecer e aumentaremos nossa frustração. A solidão é um sintoma de que algo está em desequilíbrio e precisa ser corrigido. Não sobrevivemos bem sozinhos, precisamos de conexão. Primeiramente com Deus, depois com aqueles que Ele designou para viver ao nosso lado.
Amado(a), a pior solidão é a do homem apartado de Deus. A sensação de solidão é maior quando nos cercamos de pessoas que não propocionam nossa relação com Deus. Temos a ilusão de viver bem, enquanto nos distanciamos de Deus, mas o vazio e a sensação de incompletude aumentam cada na proporção que nos afastamos de Deus e daqueles que estão em verdadeira sintonia com Ele. A cura para isso tudo é entendermos que somos seres imperfeitos e que só podemos ser melhores assimilando a necessidade de perdão, com aceitação de nossas próprias falhas, dando honra ao outro. Jesus nos ensinou essa grande lição e Paulo nos exorta a sermos benignos e misericordiosos aceitando o outro e perdoando-o se queremos ser aceitos e também perdoados. Um exemplo de restauração de relacionamento clássico na Bíblia é o de Esaú e Jacó. Quando Jacó, pela intervenção de Deus, foi quebrantado interiormente e reagiu em humildade, ele então estava apto a reconciliar-se com Esaú. A história de sua reconciliação, narrada em Gênesis 33 nos mostra-que para ela acontecesse foram necessários os seguintes passos: o espírito quebrantado e humilhado de Jacó perante Esaú: o abraço, quebrando a distância e estabelecendo um novo vínculo, o arrependimento, a reparação e o perdão. Vemos, então, que o restabelecimento, a cura que experimentaram foi um milagre da graça de Deus. Sabemos que também a cura em nossos relacionamentos é impossível sem a graça de Deus, por isso devemos colocar no Altar do Senhor todo relacionamento que precisa ser restaurado e começar em nós, abrindo verdadeiramente os nossos corações para receber a cura e o perdão.

Graça e Paz!

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