segunda-feira, 5 de julho de 2010






E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. (Lucas 15:13)



Amado(a), esse versículo, parte da parábola do filho pródigo, mostra-nos o quanto somos insensatos quando damos as costas ao Pai e nos iludimos com o mundo, pois isso acontece todas as vezes em que julgamos que sabemos administrar nossa herança.
Nesse caso, o pai não proibiu a partida do filho, mas o advertiu sobre os riscos que correria no mundo, respeitando o seu direito de escolha. Mas o filho, julgando-se capaz de administrar a própria vida e os bens, ao se afastar dos domínios de sua família para viver sob o domínio do mundo, acaba perdendo tudo o que tinha, inclusive a auto-estima. É isso que acontece quando nos afastamos de Deus: afastamo-nos de Suas bênçãos. Quanto mais damos espaço ao mundo, mais nos enterramos na ilusão do prazer, na perdição do vício das drogas, das bebidas, do fumo, da prostituição e assim destruímos os nossos próprios sonhos.
Quando o filho pródigo se dá conta da escolha errada que havia feito, ao deixar tudo o que tinha, uma família que o amava sem condições, pela falsa vida de alegrias e de liberdade que encontrou no mundo, ele percebe o quanto foi insensato. Mas foi necessário um processo doloroso de perda e de angústia para que desse lugar ao arrependimento. Sem arrependimento sincero, abrimos espaços cada vez maiores para voltar a errar para irmos ao encontro da decepção, da destruição, da derrubada total dos verdadeiros valores de Deus e da ruína de nossa vida. Ao retornar à casa paterna, o filho pródigo não foi questionado, não foi condenado, nem cobrado em suas ações pelo pai. Ao contrário, ele foi abençoado com vestes novas que simboliza a santidade e com um anel que simboliza a aliança entre pai e filho; recebeu sandálias que representam o Evangelho que tira o pecador do caminho do mundo e o coloca no Caminho de Deus; e para coroar foi recebido com uma grande festa.
Quando alguém peca, mesmo se arrependendo depois, o mundo dificilmente esquece e o cobra sempre pelo erro cometido, mas Deus não age assim. Ele perdoa e apaga as nossas transgressões e espera que aprendamos a lição para não mais precisarmos comer as migalhas do mundo.
Graça e Paz!

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