sábado, 21 de fevereiro de 2009

“Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.”(Salmos 22:7-8)





Amado(a), um pouco antes, no versículo primeiro quando Davi diz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?", de certa forma está prenunciando a paixão de Cristo. Em tudo o que Ele haveria de padecer. Jesus, depois de ter sido abandonado pelos seus discípulos, também foi abandonado temporariamente pelo seu Pai nas mãos dos seus algozes, para que se cumprisse o plano redentor a nós dirigido. O próprio Cristo sobre a cruz clamou: "Eli, Eli, lamá sabactani? Isto é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mateus 27:46).
Nenhum livramento estava previsto para Ele no meio do terrível sofrimento, jamais experimentado por homem algum, porque não era apenas um sofrimento físico, mas espiritual com a carga de toda a humanidade. Jesus sabia por que passava por aquilo, mas os seus inimigos se aproveitaram desta situação para injuriá-lo, abusando de sua condição por estar pendurado como um malfeitor sobre uma cruz: "Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; livre-o agora se o ama, porque disse: Sou Filho de Deus" (Mateus 27:42-43). Sobre isso, também predizia Davi no texto em epígrafe. Quantas nós passamos por situações nas quais pensamos que Deus nos desamparou, e também somos alvos das insinuações dos ímpios que zombam de nossa fé e querem colocar nosso Deus à prova, como se Ele não fosse capaz de nos livrar. Assim como o ladrão da cruz, que colocou sob suspeita o poder de Deus, instigando Jesus a mudar o curso do plano do Pai, muitos a nossa volta se atrevem a nos desafiar, desafiando Àquele no qual depositamos nossa confiança. Mas creia, amado(a), esse Deus não é Deus de mentira, nem de obras incompletas. E se Ele afirmou que estaria conosco até a consumação dos séculos, assim Ele o fará. Portanto, não se deixe abater por aqueles escarnecedores que sequer podem dar testemunho de vida. Observe que os zombadores estão piores do que você. Se têm dinheiro, não têm paz de espírito, padecem de algum mal. São angustiados e dependentes de alguma coisa para se afirmarem, pode ser de álcool, drogas, mulheres, amigos aduladores, festas mundanas. E sabemos que nada disso traz a verdadeira segurança. Que tudo passa, que só sobrevive enquanto se dá algo em troca. Diferentemente do amor de Deus. Aquele que põe no Senhor a sua confiança, mesmo que tenha a sensação de um abandono temporário, tem a certeza da palavra Daquele que não faz promessas vãs. Além do mais, uma coisa é certa, como garante Paulo em Romanos 8: 31-32 “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?”
Graça e Paz!

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