O profeta Isaías faz uma
analogia de nosso processo de edificação e crescimento espiritual em busca da
estatura de Cristo com o processo de confecção de vasos. Assim como na
fabricação de vasos primeiro é necessária a preparação do barro que vai ser utilizado
pelo oleiro que o moldará na forma desejada para depois levá-lo ao formo para
secar. Nessa metáfora, entendemos que Deus é o oleiro, Israel, o vaso. Israel
havia se afastado de Deus e por isso precisava ser quebrado pelo oleiro. Por extensão,
a Igreja é o Israel de Deus e por isso precisa compreender essa mensagem agindo
com disponibilidade para descer à casa do Oleiro e se deixar ser moldada. O
melhor lugar para o barro estar é nas mãos do oleiro, pois só ele pode dar a
melhor forma ao vaso. Mas há uma lição muito importante que devemos aprender: o barro não tem querer. Ao barro não resta
outra opção a não ser a de render-se à vontade soberana do oleiro que o
manipula. Se somos barro, devemos deixar que o Oleiro nos molde segundo a Sua vontade
“...porventura
dirá o barro ao que o formou: Que fazes?” (Isaías 45:9).
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