Ai dos que passam o dia inteiro bebendo cerveja e vinho, desde a madrugada até tarde da noite, e ficam completamente bêbados! Nas suas festas há música de harpas e de liras, de pandeiros e de flautas e muito vinho para beber. Eles não se importam com os planos de Deus, o Senhor, nem levam em conta o que ele está fazendo. O inferno, como se fosse uma fera faminta, abrirá a sua boca e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram, toda essa gente que vive nas farras e nas orgias. Isaías 5: 11-12- 14

Obviamente, nesses versículos, saías não se refere ao Carnaval, mas o texto nos mostra vários elementos comuns entre as festas pagãs daquela época e essa festa mundana. O carnaval não é apenas uma festa popular como afirmam alguns cristãos que se apoiam nessa justificativa para dela participarem. O carnaval tem fortes ligações com um mundo do qual aqueles que nasceram de novo deve fugir. Ele está relacionado a deuses e festas pagãs, e, embora seja uma festa oficial e reconhecida pelas autoridades, o cristão deve seguir a orientação maior que vem do Alto, pois nenhuma manifestação cultural que fere os princípios divinos deve ter o apoio cristão. Não podemos nos esquecer de que, por detrás da realidade natural, que encanta e obscurece nossos sentidos, está a realidade espiritual. Os demônios atuam de forma intensa no carnaval, porque ali estão reunidos vários elementos que levam à desordem espiritual. Sabemos que alegria dura poucos dias, mas as consequências do pecado podem durar uma vida inteira. Por isso, não podemos participar de uma festa que é sinônimo de pecado e alegria passageira, e na qual Deus não estará presente. A Palavra de Deus nos diz que o cristão é uma nova criatura, com uma nova natureza, e por isso deve buscar a santificação, pois o seu corpo é morada do Espírito Santo (1 Tessalonicenses 4:3-5) 

Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.