terça-feira, 19 de dezembro de 2017

E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis. Apocalipse 10:11



Depois de ter a visão, João recebe a ordem para tomar o livrinho e comê-lo. Ele foi avisado que aquele livro seria doce em sua boca, mas amargo no seu ventre. Essa revelação nos leva-nos a comparar com o nosso cotidiano: falar sobre algo é fácil, por isso pode ser comparado com algo doce, pois desfiar teoria é mais simples do que praticar o que se diz. Porém, quando se trata de colocar em prática as mesmas palavras que proferimos, ou fazer com que elas tenham efeito primeiramente em nós, isso se torna uma experiência mais amarga. É fácil falar de amor, de perdão, de compaixão, mas viver essas virtudes ou ter atitudes cotidianas que se mostrem coerentes com a fala não é fácil, nem simples. Por isso muitas vezes a Palavra de Deus que parecem doces quando proferidas, tornam-se amargas quando descem em nossas entranhas. Comer a Palavra de Deus é uma metáfora que nos leva à reflexão sobre como deve ser nossa atitude diante daquilo que Deus nos dá como alimento para saciar nossas almas. João só poderia levar a Palavra profética se a digerisse. Assim também é conosco. Para levarmos a Palavra de Deus precisamos comê-la, o que equivale a encher, estudar, digerir, deixar que a Palavra de Deus nos nutra e se torne a nossa fonte de energia, como nos ensina o profeta Jeremias 15:16


Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos.

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